quarta-feira, 10 de maio de 2017

Janaúba MG. Empresário investigado na operação União sonegou R$ 3 milhões em impostos, diz Receita Receita e Ministério Público cumprem mandados de busca e apreensão em Jaíba e Janaúba; segundo a Receita, grupo usava laranjas na formação das empresas.


Receita e Ministério Público cumprem mandados de busca e apreensão em Jaíba e Janaúba; segundo a Receita, grupo usava laranjas na formação das empresas.


 proprietário da rede de empresas investigadas na operação União, deve pelo menos, R$ 3 milhões ao fisco em sonegação de impostos, segundo a Receita Estadual. A ação está sendo realizada pela Receita e Ministério Público nesta quarta-feira (10) e são cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Jaíba e Janaúba.
A Receita e o MP também apuram a falsidade ideológica do grupo que usava “laranjas” na formação das empresas.
“O investigado é considerado um dos maiores empresários na região do Norte de Minas. Ele, inclusive, é reconhecido por moradores da região como o proprietário das empresas. Os laranjas são os funcionários do grupo que emprestaram nome e documento ao investigado para constarem como sócios. No entanto, encontramos procurações desses sócios ao empresário para que ele gerencie as unidades”, explica o Delegado da Receita Estadual, Gilmar Soares Barbosa. As investigações começaram há dois anos depois que fiscais foram executar uma dívida de impostos e não encontraram o verdadeiro proprietário do grupo.
Um organograma do grupo, divulgado pela Receita, mostra que o empresário é dono de 14 drogarias, mas em nenhuma delas ele aparece como proprietário.
Segundo a Receita, o objetivo dos mandados cumpridos, nesta quarta, é coletar novas provas em arquivos e documentos para compor o processo e oferecer denúncia do acusado.
Fraude em licitação
A Receita também informou que o empresário responde processo por suspeita de fraude em licitação, em 2010, em contrato firmado com a prefeitura de Janaúba para distribuição de remédios. Um extrato retirado deste processo demonstra movimentação em nome do acusado, porém segundo a Receita Estadual, o “investigado não figura como real proprietário” das empresas do grupo.
A Receita informou que o grupo de empresas é composto por 14 drogarias, dois hotéis e três postos de gasolina com sedes em Montes Claros, Janaúba, Jaíba e Verdelândia.
G1 não conseguiu falar com nenhum responsável do grupo.
Por Juliana Peixoto, G1 Grande Minas

http://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/empresario-investigado-na-operacao-uniao-sonegou-r-3-milhoes-em-impostos-diz-receita.ghtml

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