quarta-feira, 21 de junho de 2017

Salinas MG. Criminosos armados explodem banco e trocam tiros com policiais militares - Segundo a polícia, eles tentaram entrar em outro banco simultaneamente e não conseguiram porque a porta era blindada; não há informações sobre a quantia levada.

Agência ficou completamente danificada (Foto: Polícia Militar/ Divulgação)
Agência ficou completamente danificada (Foto: Polícia Militar/ Divulgação)

Por Marina Pereira, G1 Grande Minas

Cerca de oito criminosos fortemente armados explodiram um banco em Salinas, no Norte de Minas, na madrugada desta quarta-feira (21). Houve troca de tiros com a Polícia Militar e ninguém ficou ferido. Não há informações sobre a quantia levada.
“Eles realizaram oito explosões dentro da agência que ficou toda danificada. Os bandidos tentaram também entrar em outro banco simultaneamente, mas não conseguiram porque a porta era blindada”, explicou o Capitão da PM, Alan Mendes Soares.

A polícia foi acionada por moradores e ao chegar no local do crime, houve troca de tiros com os bandidos. O grupo estava armado com fuzis e usava coletes à prova de bala.
Criminosos aboirdaram que passava pelo local e o obrigaram a fugir a pé (Foto: Polícia Militar/ Divulgação)
Criminosos aboirdaram que passava pelo local e o obrigaram a fugir a pé (Foto: Polícia Militar/ Divulgação)

Segundo a PM, antes dos tiros, os criminosos abordaram um motorista que passava de carro pela rua e o obrigaram a abandonar o veículo no local, e, ir embora a pé. Durante os disparos, o carro da vítima foi atingido; o motorista fugiu e não ficou ferido.
A ação durou aproximadamente 20 minutos; os homens fugiram em vários veículos e ainda não foram localizados. De acordo com o Capitão da Polícia Militar, esta foi a primeira explosão de banco em Salinas.
Uma equipe da Polícia Federal foi acionada para realizar a perícia no local.

Um dos tiros acertou a porta do quarto da psicóloga (Foto: Leocrísia de Oliveira/Arquivo pessoal)
Um dos tiros acertou a porta do quarto da psicóloga (Foto: Leocrísia de Oliveira/Arquivo pessoal)

“Foi assustador e eu ainda estou em estado de choque. O apartamento tremia todinho quando eles soltavam as bombas”, o relato é da psicóloga Leocrísia de Oliveira Coelho, que mora em um apartamento na rua onde ocorreu o crime.
Um dos tiros efetuados pelos bandidos acertou a porta do quarto dela. “Nesse momento, eu e minha prima estávamos deitadas no chão. Ficamos com medo de uma bala perdida”, conta.
Ela disse ainda que estava acordada quando ouviu os primeiros disparos e chegou a pensar que eram fogos de artifício. “A princípio achei que era solta de fogos aí eu vi três pessoas de preto e encapuzadas. Eles gritavam muito e falavam palavrões”.

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