quarta-feira, 9 de maio de 2018

Montes Claros - MG. Violência Invisível leva Tadeu Leite e seus comparsas para o bando dos réus


Luiz Tadeu Leite, Sebastião José Vieira Filho, Elias Siuf e Noélio Francisco Oliveira


 Os envolvidos serão julgados por formação de quadrilha, fraude em licitações e crimes de peculato.
O Juiz Bruno Sena Carmona, da 2ª Vara Criminal de Montes Claros designou para a próxima sexta-feira, 11, às 13:15 horas, a audiência do Processo 0433 130285086, para interrogar o ex-prefeito de Montes Claros Luiz Tadeu Leite e o ex-secretário de administração Elias Siuf, além do ex-procurador do município Sebastião José Vieira Filho e do ex-presidente da comissão se licitação Noélio Francisco Oliveira, que foram denunciados a justiça após as investigações desencadeadas pela Operação Violência Invisível. Eles são suspeitos de desviar mais de R$ 8 milhões com compras de créditos precatórios falsos.
O proprietário da empresa Digicorp, Mateus Roberte Carias, e sua esposa, Rosilene Trindade Rodrigues Carias, e os dois funcionários da Digicorp, Marcos Vinícius da Silva e Ademilson Emídio de Abreu, também foram denunciados.
O ex-prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, que teve a prisão preventiva decretada pela juíza da comarca de Pirapora, Arlete Aparecida da Silva Coura e teve que ficar foragido em Miami, durante muitos meses, tentou ser ouvido através de carta precatória, na cidade de Nova Lima, Região Metropolitana da capital mineira, onde ele reside atualmente numa deslumbrante mansão de sua propriedade, mas o Juiz Bruno Sena Carmona indeferiu e exigiu a presença de Tadeu Leite, juntamente com os demais investigados.
Entenda o caso
O Ministério Público de Minas Gerais divulgou, em setembro de 2014, a denúncia contra Luiz Tadeu Leite, Elias Siuf, Sebastião José Vieira Filho, Noélio Francisco Oliveira, Mateus Roberte Carias, Rosilene Trindade Rodrigues Carias, Marcos Vinícius da Silva e Ademilson Emídio de Abreu.
De acordo com o MP, Luiz Tadeu Leite “tomou conhecimento da atuação dos ‘empresários’ do Espírito Santo em outros municípios da região e viu uma oportunidade de desviar recursos do município”. O ex-prefeito é considerado pelo MP como o líder do grupo criminoso na cidade, pois ele era “único que tinha o poder de decidir quanto à efetiva contratação e realização dos milionários pagamentos direcionados à DIGICORP”.
As fraudes, de acordo com a denúncia ocorreram entre 2011 e 2012. Neste período foram realizadas 25 transferências bancárias com diversos valores. “Foi apurado que o dinheiro foi depositado em uma única conta, do Mateus Carias. Descobrimos ainda que vários saques foram realizados após os depósitos”, afirma o procurador Guilherme Roedell.
Ainda segundo o MP, o prejuízo total aos cofres públicos pode chegar aos R$ 30 milhões. “Quando a Receita Estadual percebe que houve uma movimentação financeira sem a devida declaração, ela aplica uma multa e este valor não declarado muitas vezes é triplicado”, explicou o promotor.
em cima da noticia - Luiz Carlos Gusmão
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