Prefeito de Francisco Sáreivindica que pátio seja transferido para seu município, na região de Canaci.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres realizou em Montes Claros na quinta feira, dia 18, a segunda reunião participativa para ouvir manifestações sobre a construção da nova ferrovia a ser construída pelo governo federal e que interligará a capital mineira a Salvador, na Bahia. Esses encontros integram programação de sete reuniões participativas sobre o aproveitamento de trechos devolvidos ao patrimônio da União pela concessionária FCA.
No projeto da ANTT, que da faz parte do PIL (Programa de Integração e Logística), está previsto desvio dos trilhos antes de chegar a cidade de Montes Claros com consequente retirada do pátio de manobra, da oficina e escritório da concessionária de cargas do centro da cidade. Segundo o mesmo projeto toda essa estrutura será transferida para a localidade de Toledo, município de Montes Claros e divisa com o município de Francisco Sá.
Denilson Rodrigues, presente a reunião, prefeito do município que tem o nome do ministro da viação que na década de 20 foi o responsável pela construção da ferrovia, solicitou modificação no projeto com a transferência do local do novo pátio para após a ponte sobre o Rio Verde e a estação ferroviária de Canaci. O prefeito colocou sua administração a disposição da ANTT para ajudar na implantação do pátio, com a prefeitura colaborando na aquisição do terreno e implantação da infraestrutura necessária, como acesso e energia elétrica. Foi lembrado durante a reunião que nesse pátio circulara todas as cargas embarcada e desembarcada nos trens, e com isso outras empresas se aglomerarão no seu entorno.
A favor da solicitação do prefeito Denilson está o fato que a região escolhida pelos engenheiros da ANTT no município de Montes Claros é margem do rio vieiras, que recebe todo esgoto da cidade. Além do mal cheiro proveniente dos despejos industriais e domésticos a área e alagável na época das enchentes.
A ANTT estudará a viabilidade da solicitação e reuniões a serem levadas no ano vindouro poderão modificar o projeto que tem previsão de licitação para 2014 e inicio das obras para o mesmo ano.
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