Ponte sobre o São Francisco em Pirapora: aonde foi parar o rio que passava aqui?
Agilizar as obras de retorno da hidrovia e de revitalização do Rio São Francisco. Essa é a finalidade de uma série de encontros que serão realizadas pela Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (Cipe São Francisco) em parceria com a Associação de Municípios do Médio São Francisco (Ammesf). A primeira reunião será na próxima quinta-feira, (3/4/14), às 9 horas, no Centro de Convenções de Pirapora. Também vão receber a audiência os municípios de Arinos, Januária, Manga e São Francisco, em datas ainda a serem definidas.
O pedido para as reuniões é do presidente da Cipe São Francisco, deputado Paulo Guedes, na tentativa de sensibilizar o governo federal a fazer andar o Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco, que inclui obras de recuperação, conservação e preservação ambiental, mas tem ritmo lento. “Assim, fica ainda mais urgente agilizar as ações do programa, para que seja possível mostrar resultados eficientes e palpáveis à sociedade”, afirmou.
A movimentação das lideranças é resultado do impacto que a estiagem dos últimos dois anos tem causado ao Velho Chico. O baixo nível das águas e o assoreamento do rio já causam problemas na travessia na cidade de São Francisco e abre um ponto de interrogação sobre o que pode acontecer no período mais cedo do ano, que temo auge entre os meses de agosto e setembro. A revitalização do São Francisco é agenda antiga que precisa mesmo ser reativada, pois o rio não pode esperar e qualquer iniciativa, quando existir, pode demorar décadas (e até séculos) para surtir efeito.
O parlamentar explica que a Ammesf também está envolvida nos debates pela revitalização do rio e pela reativação da hidrovia, por isso a realização das audiências em conjunto. Para a presidenta da Associação de Municípios e prefeita de Claro dos Poções, Maria das Dores Oliveira Duarte, a Dorinha, este projeto de reativação promete, ao lado de outros investimentos em andamento, como os do Projeto Jequitaí, impulsionar o desenvolvimento regional. “A hidrovia apresenta benéficos incalculáveis, como o custo de transporte cerca de 40% mais barato que o rodoviário, além do 'desafogamento' das rodovias e redução do impacto ambiental”, afirmou Dorinha.
O parlamentar explica que a Ammesf também está envolvida nos debates pela revitalização do rio e pela reativação da hidrovia, por isso a realização das audiências em conjunto. Para a presidenta da Associação de Municípios e prefeita de Claro dos Poções, Maria das Dores Oliveira Duarte, a Dorinha, este projeto de reativação promete, ao lado de outros investimentos em andamento, como os do Projeto Jequitaí, impulsionar o desenvolvimento regional. “A hidrovia apresenta benéficos incalculáveis, como o custo de transporte cerca de 40% mais barato que o rodoviário, além do 'desafogamento' das rodovias e redução do impacto ambiental”, afirmou Dorinha.
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