quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Sinalização de virada tucana sobre Dilma tem potencial para fazer do segundo turno uma ‘carnifica’





Dilma e Aécio: rumores, boatos e intrigas anunciam a hora do vale-tudo
Esta quinta-feira promete. São aguardadas para logo mais as primeiras pesquisas Datafolha e Ibope para o segundo turno das eleições presidenciais. Uma prévia do que pode vir por aí começou circular desde ontem com a publicação de resultados de institutos ‘nanicos’. 
Um certo instituto Paraná Pesquisas, do qual a maior parte dos brasileiros jamais ouvira falar', aponta o candidato Aécio Neves (PSDB) com 54% das intenções de voto para a Presidência da República. A presidente Dilma Rousseff, que disputa a reeleição, tem 46%. O cenário considera apenas os votos válidos.
Na mesma linha, o Instituto Veritá, há 20 anos no mercado, apurou que o senador Aécio Neves estreia neste segundo turno com vantagem de quase dez pontos sobre a presidente Dilma Rousseff, do PT. Se as eleições fossem hoje, ele teria 54,2% dos votos válidos contra 45,2% de Dilma. Números bem parecidos, como se vê. 
Se os levantamentos do Datafolha e Ibope indicarem a mesma tendência, é quase certo que o clima hostil entre petistas e tucanos vá ao paroxismo – com denúncias de lado a lado na tentativa de anular o adversário pelo golpe baixo. Será uma carnificina que tem tudo para ser fichinha em relação ao tiroteio que o petismo destinou a Marina Silva (PSB) no primeiro turno.
Ontem mesmo, a Bolsa de Valores entrou em compasso de gangorra com o boato de que uma revista semanal prepara reportagem que será a 'bala de prata' nas pretensões do neto de Tancredo. Era só boato ao que parece. De concreto, o escândalo rondou mesmo foi a seara petista, após ação da Polícia Federal que botou a mão em gente muito próxima ao governador eleito por Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).   
O PT ainda não digeriu a imensa lambada que tomou em São Paulo, que calou fundo na alma daquilo que se convencionou chamar de lulismo. Por outro lado, Aécio Neves é o principal responsável pela surra que o PT lhe deu em Minas, também dura de digerir. Foi ideia de Aécio a estratégia voluntariosa de ter impor o ex-ministro Pimenta da Veiga como seu ungido ,em prejuízo do deputado e ex-presidente da Assembleia, também tucano Dinis Pinheiro, e o agora governador Alberto Pinto Coelho – que se preparavam para a disputa e dispunham de melhor articulação com prefeitos e outras lideranças. Deu no que vimos. Se Aécio sonha mesmo em ser presidente, vai precisar recuperar o espaço perdido em Minas.

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