Forças de segurança e VISA encontram itens impróprios ao consumo humano num frigorífico de Salto de Pirapora; o responsável pelo frigorífico é preso por crime contra relação de consumo
A polícia prendeu terça-feira à tarde (26/05) Ricardo Cavalari de 48 anos, responsável pelo Frigorifico Max Sabor, estabelecido à margem da Rodovia Francisco José Ayub (km 119 da SP 264), em Salto de Pirapora.
Policiais civis, policiais militares e agentes da Vigilância Sanitária daquele município entraram no frigorífico cumprindo ordem da juíza de Salto de Pirapora, Tais Galvão Camilher, para apreender materiais impróprios ao consumo humano utilizados para fabricar mortadela, linguiça calabresa, apresuntado, salsicha e outros produtos do gênero.
Resto de Aves |
Os policiais encontraram no interior das câmaras frigoríficas carnes aparentemente impróprias para o consumo humano (estragadas), também encontraram carnes mecanicamente separadas: vísceras de aves, bicos de aves, unhas e penas de aves que provavelmente seriam utilizadas para fabricar os alimentos.
Segundo as autoridades, o material (carnes mecanicamente separadas) é utilizado para fabricar ração para animais. O cenário ofereceu provas dos fatos relatados por denunciantes. Segundo informação da polícia, os alimentos fabricados pelo Frigorífico Max Sabor são vendidos para várias regiões do país, boa parte da produção é vendida ao nordeste.
A polícia prendeu Ricardo Cavalari com base no artigo 7º inciso 9º da lei 8.137/90 (crime contra relação de consumo: vender, ter em depósito para vender ou de qualquer forma entregar matéria-prima ou mercadorias em condições impróprias ao consumo); pena, detenção de 2 a 5 anos, ou multa.
A materialidade do delito e o responsável pela empresa foram apresentados na Delegacia da cidade. Após o registro, o homem foi encaminhado para uma unidade prisional de Sorocaba. Todo material será periciado, mas o frigorífico já está lacrado.
Produtos Prontos |
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