Mais uma daquelas notícias que você não verá nos principais jornais da nossa cidade! Sabe aquelas madrugadas sem dormir que você e sua família passou para conseguir uma vaga de exame e muitas vezes após enfrentar essa humilhação ainda chegou no final não conseguiu? Pois é, eles tomaram sua vaga e no conforto dos seus lares passaram apadrinhados na frente e deixaram você na fila esperando a noite toda para não conseguir essa vaga. Os Promotores de Justiça de Caldas Novas Pedro Benatti, Rafael de Oliveira e Cristhiano Caires denunciaram 18 entre políticos e ex-secretários por participar do esquema de fraude na regulação. Quem são eles: Os ex-secretários, Luciano Silva Guimarães Filho e Mauro Henrique Palmerston. O atual deputado estadual, Marco Aurélio Palmerston Xavier "Marquinho do Prive" (PSDB) que foi denunciado pela prática quando era vice-prefeito e o servidor João Adalberto Fernandes. Os vereadores: Cláudio José da Costa (Claudinho), Arlindo Cardoso Dantas (Arlindo Ceará), Ednaldo Parreira Barbosa (Ednaldo da saúde), Geraldo Célio Pimenta (Geraldo Pimenta), Gilmar Gonçalves de Melo (Gilmar Engenheiro), Marcos Castello (Marcos Primo), Josimar Clemente de Oliveira (Marinho da Câmara), Marim de Campo (Marim Só bebidas), Otaviano Vieira da Cruz, Rodrigo Lima, Saulo da Silva (Saulo do Prive), Antônio Marcus da Silva (Tomatinho), Wanderson dos Santos (Wanderson da Concreta) e Zélia Maria da Silva (Zélia do Sargento Arlindo). Apenas o vereador Silio Junqueira ficou de fora dos denunciados. Ainda de acordo com os promotores de justiça, os ex-secretários de saúde e o comissionado João Adalberto e ainda o vice-prefeito ocuparam cargos entre 2013 e 2015 e junto com os demais acionados exerceram "tráfico de influência" dentro da Secretaria de Saúde, interferindo no sistema de regulação da saúde municipal de Caldas Novas para atendimento prioritário e irregular em consultas, exames e cirurgias a pacientes do SUS indicados por eles retirando a vaga de quem realmente precisava. Para os promotores, essa interferência era autorizada pelo então secretário Mauro Henrique e, posteriormente a prática criminosa continuou com o secretário Luciano Filho, sendo que o servidor João Adalberto, por ordem desses gestores, era quem procedia aos agendamentos irregulares dos pacientes indicados pelos vereadores e pelo ex-vice-prefeito, em desrespeito total aos demais pacientes do SUS que procuravam a Central de Regulação para tentar agendar procedimentos pela maneira correta. O esquema paralelo na regulação, segundo afirmam os promotores, constitui inegável prática de ato de "improbidade administrativa", além de ter provocado danos estimado em cerca de R$ 100 mil. Agora o Ministério Público espera que a justiça faça JUSTIÇA para a população que tanto sofreu e ainda sofre na fila da regulação.
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