O movimento pede a inclusão de municípios mineiros da área da Sudene na Medida Provisória 677 que beneficia as metalúrgicas do Nordeste com a cobrança de aproximadamente R$ 125 o MWh (mega watt/hora). Segundo os manifestantes, o valor cobrado das metalúrgicas mineiras é de R$ 430.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pirapora, Dilson Oliveira Silva, desde 2013 cerca de 80% dos metalúrgicos de Pirapora foram demitidos. Ele afirma que o número de demissões pode chegar a mais de dois mil.
“Com esta crise elétrica, as empresas estão trabalhando com apenas 20% do potencial. Isso causa um impacto muito grande na economia de Pirapora, pode-se dizer que a cidade parou por causa disso”, lamenta.
O prefeito de Pirapora, Léo Silveira, também participou do ato. O gestor espera que a resposta para os pedidos da manifestação seja positiva e imediata. “Esta medida resolve os problemas das metalúrgicas do Nordeste e tem que ajudar também as da área mineira da Sudene. Com a inclusão, podem ser gerados 3.500 empregos diretos”, afirma.
Silveira afirma que com a retomada das atividades das indústrias ferroligas volte a movimentar a economia da região. “Com estes empregos todas as atividades econômicas serão beneficiadas, pois o dinheiro volta a movimentar”, explica.
A Medida Provisória foi enviada ao Congresso Nacional com emendas pedindo a inclusão dos municípios mineiros da área da Sudene.
A Polícia Rodoviária Federal esteve no local e informou que o movimento foi pacífiico, e não foi registrado nehum incidente.
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