Montes Claros MG. Empresária é proibida de entrar com carrinho de bebê em banco - Fato ocorreu em uma agência da Caixa Econômica, . Ela afirma que gerente alegou que carrinho seria uma arma dentro do banco.

Ocorrência foi em uma agência da Caixa (Foto: Valdivan Veloso/G1)

Uma empresária ficou indignada ao ser proibida de entrar com um carrinho de bebê em uma agência da Caixa Econômica Federal em Montes Claros, Norte de Minas. Natália Fernandez afirma que na tarde desta sexta-feira (6) estava com a filha, de quatro meses, e ficou quase duas horas tentando conseguir permissão para entrar na agência.

Ela é dona de uma clínica de fisioterapia e afirma ser cliente do banco há mais de cinco anos. A empresária diz ter procurado a agência para depositar cheques e preparar pagamentos de funcionários.

“Tinha coisas importantes para resolver e infelizmente não consegui. É um absurdo não poder entrar com o carrinho. Não existe nenhum cartaz proibindo isso. Ainda me proibiram de fazer qualquer filmagem dentro da agência, dizendo que eu poderia ser processada”, lamenta.

Pm diz que o carrinho poderia ser vistoriado

(Foto: Valdivan Veloso/G1)

Natália afirma entender que não conseguiria passar pela porta giratória, mas pediu que pudesse passar por outra entrada. “A gerente afirmou que não podia, pois o carrinho se torna uma arma dentro do banco”.

A Polícia Militar foi até o local e registrou um boletim de Ocorrência. “Pelo que se vê, é um carrinho bastante aberto e que poderia ser facilmente vistoriado pela segurança. Ela solicitou e, por isso, vamos registrar o Bo”, afirma o sargento Erodiney Costa.

O coordenador do Procon em Montes Claros, Leandro Aguiar, afirmou que não existe lei que proíba a entrada em bancos com carrinho de bebê. “A cliente não pode deixar o carrinho na rua. Claro que não conseguiria passar por uma porta giratória, mas o banco deve dar alternativas para a entrada da cliente e, se preciso, vistoriar o carrinho”, explica.

A assessoria de comunicação da Caixa Econômica Federal informou as agências possuem portas lateral, que podem ser usadas como acesso alternativos, em casos como este. A nota diz também que a unidade foi acionada quanto ao “atendimento inadequado”.

Ainda segundo a assessoria, os procedimentos de segurança adotados são para resguardar “clientes, empregados e patrimônio da empresa, e nunca causar constrangimentos”.