sábado, 19 de dezembro de 2015

Bocaiúva MG. - Vereador é preso por chefiar quadrilha de venda de carro clonado - Romário Sabino foi preso em casa, na cidade de Bocaiuva, Norte do estado. Outro homem também foi preso suspeito de fazer parte do grupo criminoso.

Carro clonado foi apreendido na casa do vereador (Foto: Valdivan Veloso/G1)Carro clonado foi apreendido na casa do vereador (Foto: Valdivan Veloso/G1)VEJA O VIDEO DA REPORTAGEM
Um vereador foi preso nesta sexta-feira (18) suspeito de envolvimento com venda de veículos clonados em Bocaiuva, Norte de Minas. Segundo a Polícia Civil, o vereador Romário Sabino Pires (PSDC), de 25 anos, liderava uma quadrilha que comprava carros e motos clonados no estado de São Paulo e comercializada em uma comunidade rural do município.
Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Na casa do vereador foram encontrados dois carros clonados; também foi preso Otávio Alves Queiroz, de 27 anos, suspeito de integrar a quadrilha.
O Ministério Público solicitou a investigação em janeiro deste ano após Romário sabino comprar uma caminhonete por mais de R$ 140 mil e não declarar a origem do dinheiro. "Ele é de uma família simples e o salário de vereador não suportaria esta compra”, explica o delegado Leonardo Diniz.
Veículos eram trazidos de São Paulo (Foto: Valdivan Veloso/G1)
Veículos eram trazidos de São Paulo
(Foto: Valdivan Veloso/G1)
Na casa de um outro suspeito, policiais encontraram um revólver e várias tarjetas de placas automotivas da cidade de Bocaiuva. Segundo o delegado, nesta casa não foram encontrados materiais suficientes que o liguem diretamente ao crime de clonagem dos veículos. Por isso, o suspeito pagou fiança por posse ilegal de arma de fogo e foi liberado.
As investigações, que ainda continuam, apontaram ainda que o vereador Romário Sabino é proprietário de uma empresa de transporte coletivo que venceu uma licitação no município no valor de R$ 400 mil por ano. “Esta empresa está em nome de laranjas. Vamos pedir a quebra de sigilo bancário para provar que o dinheiro retorna para o vereador”, afirma o delegado.

O vereador e Otávio Alves serão indiciados por organização criminosa, adulteração de sinal de veículo automotor e ainda por lavagem de dinheiro. O advogado dos dois, Jackson Norberto Meira, disse ao G1 que ainda não teve acesso aos autos da investigação. Por isso, não poderia se pronunciar a respeito das prisões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário