Em depoimento na 16° Delegacia Territorial (DT/Pituba), o motorista de táxi responsável pelo atropelamento de um funcionário dos Correios, na manhã da última segunda-feira (14), na Avenida Paulo VI, relatou que não prestou socorro à vítima porque se sentiu ameaçado por testemunhas que estavam no local. Segundo a delegada que investiga o caso, Maria Selma Lima, o homem contou que foi xingado após o atropelamento, mas chamou o socorro para a vítima, que morreu após dar entrada em um hospital. "Ele disse que estava saindo de casa para pegar um cliente na Barra, quando ocorreu a situação. Ele chegou a ver a vítima, disse que buzinou e tentou parar o carro, mas não conseguiu. Após atropelar o homem, ele parou o carro alguns metros depois e voltou para socorrer a vítima, mas as pessoas que passavam pelo local começaram a xingá-lo e ele se sentiu ameaçado. Com isso, ele preferiu sair do local, mas ligou para o socorro [Samu] e já veio aqui [na delegacia] acompanhando do advogado", explicou Maria Selma. A vítima, identificada como José Cristóvão Freitas, de 62 anos, chegou a ser socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas morreu minutos após dar entrada na unidade médica. A informação foi divulgada na tarde da última segunda (14), pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). A assessoria de comunicação dos Correios confirmou a morte do funcionário e disse que o caso trouxe muita comoção. O cargo no qual a vítima atuava não foi divulgado. Os Correios informaram que ainda não há informações sobre o sepultamento. (Metro1)
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