quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

MONTES CLAROS MG. - ‘PONTE SABÃO’ ELEITOREIRA CAIU NO SANTO ANTÔNIO


A ponte construída sobre o córrego Santo Antônio, no bairro do mesmo nome, foi levado pelas chuvas que ocorreram no último dia 23, o que mostrou mais uma vez o padrão do serviço executado pela Prefeitura de Montes Claros. Os moradores passaram a chamar a obra de ‘Ponte Sabão’, já que não resistiu à água. Eles lamentaram que passados 10 dias, e a administração sequer procurou buscar uma solução. A ponte interliga as duas partes do bairro Santo Antônio, no Grande Delfino Magalhães. Anteriormente,  a chuva ja tinha levado o asfalto  da rua Flamengo, no bairro Maracanã.
No caso da ponte localizada nas proximidades da rua Dezessete, que faz a confluência dos bairros Santo Antônio e Bandeirantes, a reportagem apurou que a Prefeitura tinha construído uma ponte sobre o local, que acabou não resistindo e caiu. Os operários da administração estiveram no bairro e decidiram mudar o projeto, colocando manilhas de grande porte e as aterrando, com a garantia de que enfim estava resolvido o problema. Até veículos de carga começaram a usar a ponte, como no caso do caminhão de coleta de lixo. No temporal do dia 23 de novembro, as chuvas levaram tudo que foi construído.
O motorista aposentado José Soares de Carvalho, 55 anos, afirma que no momento da construção da ponte alertou aos responsáveis que o serviço não suportaria um forte temporal. Com a experiência de muitos anos na estrada, ele afirma que percebeu o que ocorreria, com a chegada das chuvas. Com a queda da ponte, os moradores são obrigados a usar uma ponte de madeira, bem ao lado, que apresenta também problemas, pois faltam tábuas no piso, colocando em risco quem faz a travessia a pé, de bicicleta ou de motos. Nenhum carro consegue passar pelo local.
A lavradora Maria do Carmo entende que a ponte caiu por ser uma obra malfeita, já que o bairro é formado por pessoas carentes. Ela alega que em bairros de ricos, a Prefeitura faz obras de melhor qualidade. Além disso, se queixa que acaba havendo desperdício de dinheiro público, seja com o material usado e ainda a mão de obra dos operários. “Sei que no ano que vem, de eleição, eles chegarão aqui e prometerão muitas coisas. É a mesma coisa em ano eleitoral”, se queixa a lavradora.
Jornal Gazeta

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