sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Alunos relatam assaltos na Ufba; instituição diz que ocorrências são ‘raríssimas’

26/02/2016 13:26 
Estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) relataram, através das redes sociais, ocorrências de assaltos dentro e no entorno da instituição. De acordo com depoimentos, somente em uma semana, dez assaltos já foram registrados em diversas instâncias, como o Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), Instituto de Saúde Coletiva (ISC), e nas Faculdades de Direito, Administração e Medicina. Em contato com o Bahia Notícias, a assessoria da Ufba disse desconhecer estas dez ocorrências e informou que “raríssimamente [vezes] acontecem assaltos dentro da Ufba”. A Ufba disse fazer o controle das ocorrências na universidade, mas não passou os números para o Bahia Notícias. Apesar da posição da universidade, nesta quinta-feira (25), o Diretório Acadêmico de Medicina "manifestou preocupação e indignação frente a 'onda de assaltos' ocorrida nas últimas semanas na região do Canela". “Este é um tema delicado e que está sempre presente nas discussões estudantis, pois não é recente a problemática da falta de segurança nos arredores das unidades de ensino”, declara o documento, ao elencar quatro sugestões imediatas. No quinto semestre de Medicina na Ufba, Vanessa Lessa, de 24 anos, já disse ter deixado de ir para aulas por conta da segurança. “Eu já deixei de ir para uma aula, pois ficava num lugar isolado e o professor também não fazia chamada, então eu pesei e preferi não ir”, relembrou. Vanessa conta ainda que já foi vítima de um assalto enquanto se deslocava de uma aula para outra. “Estava com uma colega, que foi agredida e tive uma correntinha de ouro levada. Nesse mesmo dia, eu fiquei sabendo que outra pessoa foi assaltada no mesmo local que eu”, indicou. Ainda de acordo com a estudante, ela não se sente segura na Ufba. “Eu vejo que qualquer pessoa acaba entrando na universidade. Não tem um controle de quem entre e de quem sai. Daqui há alguns dias, vamos ser assaltados até na sala de aula”, previu.

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