A polícia de Feira de Santana registrou 27 homicídios no mês de janeiro deste ano. O número é menor que o registrado no mesmo mês no ano passado quando ocorreram 30 homicídios, mas o índice ainda é alto e preocupa a autoridades de Segurança Pública. Também em janeiro de 2016 foi registrado dois homicídios decorrentes de oposição à intervenção policial (auto de resistência) e nenhum latrocínio (roubo seguido de morte). No mês não houve registro de feminicídio e os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) foram praticados a tiros (24 casos) e a facadas (3 casos) - Entre as vitimas estava um adolescente. O bairro que mais registrou assassinatos foi Jardim Acácia, com três ocorrências, seguido de Conceição, Jardim Cruzeiro, Barroquinha e Centro, com duas ocorrências em casa bairro. Nos distritos de Humildes e Maria Quitéria, também ocorreram dois assassinatos. Veja a tabela a seguir: 
No mês não houve registro de feminicídio e os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) foram praticados a tiros (24 casos) e a facadas (3 casos) - Entre as vitimas estava um adolescente. O bairro que mais registrou assassinatos foi Jardim Acácia, com três ocorrências, seguido de Conceição, Jardim Cruzeiro, Barroquinha e Centro, com duas ocorrências em casa bairro. Nos distritos de Humildes e Maria Quitéria, também ocorreram dois assassinatos. Avaliação - O coronel Adelmário Xavier, comandante do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), informou em entrevista que o Acorda Cidade que a primeira quinzena de janeiro o preocupou por ter sido conturbada, mas a atuação da polícia impediu que o número aumentasse. “A medida em que passamos a ser eficientes passamos a ser reféns de nossa eficiência. Em 2015 tivemos uma redução de 20% fomos o município do Estado da Bahia que mais reduziu homicídio e este ano sabemos que o desafio é muito maior devido ao desempenho que tivemos em 2015. Tivemos uma primeira quinzena de 2016 conturbada, mas ainda assim houve redução, de 10% em relação a janeiro de 2015. O número assustou porque foi um início conturbado embora a gente saiba que todo início de ano há essa tendência de ter mais assassinatos, mas ai modificamos a nossa maneira de atuar e conseguimos completar o mês com esta redução, foi uma boa alargada e vamos trabalhar para manter esta diminuição ao longo do ano”, afirmou. O delegado Jean Souza, titular da Delegacia de Homicídios, também ressaltou que a Polícia Civil espera manter estas reduções até o final do ano. “Há umas expectativa muito grande porque no ano passado conseguimos reduzir muito. Mas isso só aumenta nosso desafio e vamos trabalhar neste incentivo. Estamos unindo todos os esforços com a Polícia Militar, Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) e a 1ª Coordenadoria de Polícia, colhendo informações, traçando metas e estabelecendo ações para serem executadas em conjunto para que o trabalho seja mais eficientes. Estamos colhendo todos os dados coletados nos homicídios ocorridos no ano passado e nos anos anteriores e a partir disso traçamos metas para um melhor resultado também neste ano”. Ele disse que a primeira quinzena também preocupou a Polícia Civil. Foram 17 homicídios nas duas primeiras semanas e diante do índice a Polícia Civil conseguiu mandados de prisões, identificou criminosos e foi a residências enquanto a Polícia Militar intensificada as ações nos bairros. “[Quando percebemos este aumento no início do ano de imediato houve ações da Polícia Militar e da Polícia Civil e houve [a queda no número de assassinatos nas semanas seguintes] porque esses criminosos fugiram ou foram presos]”, informou. Para manter a redução no índice, a Polícia intensificou as ações principalmente nos finais de semanas e em horários em que há um número maior de registros de homicídios na cidade. (Acorda Cidade)
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