O fato ocorreu durante uma audiência de custódia realizada no último dia 17 de fevereiro na 7ª Vara Criminal de Goiânia onde duas pessoas compareceram após serem presas com 622 kg de maconha além de arma de fogo, munições, balança de precisão, grande quantidade de dinheiro e placas de veículo. Segundo informações, um dos indivíduos que tinha em sua residência 457 kg de maconha foi colocado em liberdade enquanto o outro que tinha o restante da droga, 165 kg de maconha, teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. Esse caso fugiu da lógica pois colocou novamente nas ruas um traficante. Para entender o caso, a audiência de custódia funciona da seguinte forma: ela consiste na rápida apresentação do preso a um juiz nos casos de prisões em flagrante onde o juiz analisa a prisão sob o aspecto da legalidade, necessidade, adequação da continuidade da prisão ou da eventual concessão de liberdade. O juiz de Direito Adegmar José Ferreira que decidiu o caso atuava na 7ª Vara Criminal pois o titular estava de férias. Então o magistrado acatou parcialmente o parecer do Ministério Público e concedeu a Wagner Martins Pereira Rodrigues a liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica enquanto Rui Roberth Borges teve o flagrante convertido em prisão preventiva. Representante do Ministério Público na audiência do dia 17, a promotora de Justiça Isabela Machado Junqueira Vaz já recorreu a decisão e aguarda eventual retratação do juízo da 7ª Vara Criminal ou em caso negativo, julgamento pelo Tribunal de Justiça.
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