sexta-feira, 8 de abril de 2016

Acusados pela morte de investigador da Polícia Civil são condenados a mais de 40 anos de prisão

gogola
Os quatro acusados pela morte do superintendente Marcos Gogola, da Polícia Civil, foram condenados em júri popular que se encerrou no fim da manhã desta quinta-feira (7) em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba. Gogola foi morto durante escolta de Dionatan Mendes de Quadros para uma consulta ao dentista em setembro de 2013. Um dos acusados deu um tiro na nuca do policial, que morreu minutos depois.
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Gogola foi assassinado ao escoltar um dos acusados (Foto: Divulgação Polícia Civil)
Apontado pela promotoria como o ‘mentor’ do crime, Dionatan foi condenado a quase 57 anos de cadeia. Iago Gonçalves, que recentemente chegou a fugir da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP I), ao trocar de lugar com o irmão durante a visita, foi condenado a 48 anos de detenção. Anderson Barbosa da Luz levou uma pena de 47 anos e Jean Fernando de Matos, 42 anos.
Gogola morreu com um tiro na nuca no momento em que comparsas arrebataram o preso Dionatan. Segundo a polícia, de forma cruel, Dionatan ordenou que Gogola, de 45 anos, fosse assassinado, mesmo sem o policial esboçar nenhuma reação. A ordem foi dada na saída do consultório odontológico, na manhã do dia 5 de setembro de 2013.
A reconstituição do crime mostrou que Gogola estava na porta do consultório enquanto Dionatan era atendido pelo dentista na cadeira do consultório. De repente, três homens renderam Gogola e o obrigaram a entrar no consultório onde, além de Dionatan, estavam o dentista e um agente carcerário. Em questão de segundos, o detento foi libertado.
Antes de sair, Dionatan ordenou que um dos bandidos matasse Gogola. “Mata o Gogola”, disse ele. O policial, sem esboçar nenhuma reação, foi baleado na testa e morreu na hora. O agente também foi baleado nas costas, mas sobreviveu. A ação durou 57 segundos.
Os quatro foram presos no mesmo dia em uma grande operação policial. Dionatan foi baleado e teve o braço amputado. Um quinto suspeito, Pedro Thiago Kochinski Ferreira de 20 anos, foi morto na troca de tiros com policiais.
Gogola era casado e deixou três filhos. Formado em Direito, seu sonho era passar em um concurso para delegado da Polícia Civil.



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