terça-feira, 3 de maio de 2016

Laudos comprovam que jovem teve relação sexual com adolescente antes de matá-la em Alfenas


3, Maio 2016 | Por Redação
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O corpo da adolescente foi encontrado em 14 de fevereiro (foto: Reprodução/Facebook)
Novas provas incriminam Lucas de Assis Ferreira, de 24 anos, pela morte da ex-namorada Giovanna Costa de Cillo, de 14, em Alfenas, no Sul de Minas, em 14 de fevereiro. Exames de DNA comprovaram que o jovem teve relações sexuais com a vítima antes do crime. Lucas confessou o crime quando estava sendo transferido para o presídio de Ribeirão das Neves, na Grande BH, em abril deste ano.
Para o delegado Márcio Cavalcanti, responsável pelas investigações, o laudo reforça as suspeitas contra o jovem. “Em seu primeiro depoimento à polícia, Lucas chegou a afirmar que sequer conhecia Giovanna. O exame de DNA, juntamente com outros elementos da investigação, corrobora, portanto, as inconsistências nas alegações do suspeito”, disse.
O corpo de Giovanna foi encontrado na madrugada de 14 de fevereiro em uma via de terra conhecida como Estrada do Pântano, depois de a Polícia Militar (PM) receber uma denúncia. A menina foi estrangulada e há suspeita de que tenha sido estuprada. Próximo ao corpo foi encontrado um celular.
Em depoimento na época, Lucas afirmou que no dia do homicídio estava com o irmão, que também foi ouvido e confirmou a versão. Porém, as investigações apontaram o contrário. A suspeita sobre o jovem surgiu depois que imagens dele confessando o crime circularam pelas redes sociais. No vídeo, ele aparece sem camisa e com os braços amarrados para cima. Um homem que não aparece nas imagens pergunta a ele que motivos o levaram a matar a garota. “Eu estava muito chapado. Fazia uns oito ou nove meses que eu tinha um relacionamento com ela. Aí, eu estava muito louco e matei ela (sic) enforcada”, afirma.

As contradições no depoimento levaram à prisão de Lucas em 29 de fevereiro. Devido a ameças sofridas dentro da cadeia, o jovem foi transferido para o Presídio de Ribeirão das Neves, na Grande BH. No trajeto, decidiu confessar o crime. Ele disse aos agentes prisionais que desejava conversar com o delegado responsável pelo caso. Como já estava próximo do município da Grande BH, foi ouvido na Delegacia de Homicídios.

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