sábado, 7 de maio de 2016

Montes Claros MG. Conselho cobra dados sobre o Hospital da Mulher Cristina Pereira

Policlínica de Saúde



 O Conselho Municipal de Saúde decidiu investigar por qual motivo ocorreu a demolição do prédio da Policlínica de Saúde do Bairro Edgar Pereira, em serviço iniciado em 2009 e até agora não concluído. O conselheiro José Geraldo Cangussu Kojak solicitou oficialmente que seja encaminhado todo processo, visando apurar quem foi o responsável pela derrubada de grande parte do prédio, para que sejam tomadas as medidas cabíveis. O prédio seria adaptado para abrigar o Hospital da Mulher de Montes Claros, quando o Estado liberou, em 2009, a primeira cota de R$ 1,3 milhões, dos R$ 4 milhões totais. As obras foram iniciadas e suspensas. O Hospital da Mulher foi prometido pela vice de Tadeu Leite, Cristina Pereira, esposa do deputado Gil Pereira.
O conselheiro José Geraldo Cangussu explica que a Policlínica do Edgar Pereira foi construída com recursos do Ministério da Saúde, na década de 80 e a relevância do prédio se evidenciava quando de 1997 a 2008 funcionou no local a Secretaria Municipal de Saúde. Agora, a Prefeitura paga R$ 30 mil de aluguel por imóvel. A equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde informou ao Conselho Municipal que depois de realizada a demolição do prédio da Policlínica do Edgar Pereira, se constatou que o imóvel não tinha os pilares para garantir a construção de mais um andar. Isso encareceu a construção. A Prefeitura não tem uma solução e, por isso, propôs a mudança do convênio, permitindo que fossem adquiridos dois aparelhos de raio-X.
O que preocupa o Conselho Municipal de Saúde é que o prédio demolido virou foco de dengue, incomodando os moradores e ainda servindo de mau exemplo da área de saúde. Ele pediu que seja identificado o autor da demolição e seja cobrado o ressarcimento do dano causado aos cofres públicos, pois falhou ao não fazer o planejamento do empreendimento.
Com informação de Girleno Alencar - Jornal Gazeta
Relembre o caso
O local é o prédio da antiga Secretaria Municipal de Saúde que foi fechada para ser construído o Hospital da Mulher, prometido pela vice de Tadeu Leite, Cristina Pereira.

O Imóvel abandonado da prefeitura virou abrigo para criminalidade, depois da mentira de campanha da esposa de Gil Pereira, prometendo construir o hospital da mulher, para eleger Tadeu Leite, que soverteu da cidade e ficou até foragido para não ser preso, por causa da corrupção na sua administração.
Os moradores do Condomínio Residencial Itapuã, no bairro Edgar Pereira, estão indignados com o mau exemplo dado pela Prefeitura de Montes Claros, que deixou o matagal e poças de água tomar conta do prédio da antiga Secretaria Municipal de Saúde, criando focos do mosquito aedes aegypti e ainda animais peçonhentos, como escorpiões. A síndica Patrícia Machado Rebello explica que já denunciou a situação no Centro de Controle de Zoonose e na própria Secretaria Municipal de Saúde, sem que seja tomada uma providência definitiva. O condomínio de 250 apartamentos abriga mais de mil pessoas.
O prédio construído em 1988 abrigava uma Policlínica de Saúde para atender aquela parte da cidade. Mas em 1997 passou a sediar a Secretaria Municipal de Saúde, até que em 2009 foi fechada para ser construído o Hospital da Mulher. Lembrando que foi uma mentira escancarada da mulher do deputado de Gil Pereira (que é o autor da Taxa de Licenciamento de Veículos, imposto que todos os anos sangra o bolso do contribuinte), Cristina Pereira, vice de Tadeu Leite, período que Montes Claros sofreu com o desmazelo de uma administração corrupta. E, lamentavelmente, a atual administração continua no mesmo caminho, segundo denúncias do Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Receita Federal e Polícia Federal. O prédio foi parcialmente demolido e nunca mais reconstruído. Patrícia explica que somente em janeiro, dois moradores foram picados por escorpiões, por causa das telhas espalhadas na área interna do prédio público. Ela mesma, que reside no quarto andar, encontrou um escorpião nas roupas que colocou para secar.
A burocracia pública impressiona a sindica: ela procurou o Centro de Controle de Zoonose para buscar uma providência diante da constatação de que além do matagal e poças de água, ainda existiam pneus espalhados pela área. Pediram um ofício para serem tomadas as providências. Ela retornou com o oficio. Teve informação de que os pneus foram retirados, mas ainda não conseguiu constatar a veracidade. Com a chegada das chuvas, os focos do mosquito transmissor da Dengue cresceram e diversos moradores tiveram os sintomas da doença.
O abandono do prédio que abrigava a Secretaria Municipal de Saude tem provocado outro problema: usuários de drogas e criminosos têm usado o imóvel como esconderijo. Inclusive, ficam dentro dele e quando alguém se aproxima do ponto de ônibus para esperar o lotação, são atacados.

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