Dois estudantes da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) foram conduzidos pela Polícia Militar para a delegacia após uma confusão em uma manifestação realizada no campus de Montes Claros (MG) nesta terça-feira (3). Alunos, professores e técnico-administrativos da instituição estão em greve desde a segunda (2).
“Um professor do curso de Direito chamou a polícia, que entrou no campus e, de forma extremamente arbitrária e violenta, prendeu dois estudantes contrariando o movimento”, fala o professor de Filosofia, Idenilson Meireles.
O vice-reitor esteve na delegacia e disse que o professor que acionou a PM iria ser ouvido pela instituição nesta quarta-feira (4).
Segundo informações dos estudantes, as ações do movimento foram decididas em assembleias, além de oficinas e rodas de conversa, a programação conta com “marchas”, nas quais os alunos percorrem os prédios duas vezes por dia declamando paródias e tocando instrumentos musicais.
Segundo informações dos estudantes, as ações do movimento foram decididas em assembleias, além de oficinas e rodas de conversa, a programação conta com “marchas”, nas quais os alunos percorrem os prédios duas vezes por dia declamando paródias e tocando instrumentos musicais.
O G1 conseguiu conversar com Gabriel Machado, de 21 anos, um dos alunos levados para a delegacia. Ele cursa História e faz parte da gestão do Diretório Central dos Estudantes.
“O objetivo da marcha é mobilizar quem ainda não aderiu à greve, levamos as nossas reinvindicações até essas pessoas, queremos melhorias na estrutura, garantia de moradia estudantil, melhorias das condições de trabalho dos estagiários, entre outros aspectos. Cada segmento tem suas pautas, mas a luta é conjunta”, conta.
Gabriel Machado diz que os estudantes passavam pelo prédio 1, das Ciências Sociais Aplicadas, quando a confusão começou. “A polícia fez a abordagem de vários estudantes, mas em nenhum momento foram pedidos os nosso documentos, a ação pacífica foi interrompida por setores que usaram de sua influência para prejudicar o movimento grevista”, diz o aluno.
Ele afirma que prestou depoimento e foi liberado, com a condição de comparecer a uma audiência. O boletim de ocorrência foi registrado como resistência e o da outra estudante como desacato.
O que diz a PM
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que conversou com os organizadores do movimento e pediu para que se manifestassem sem atrapalhar o andamento das aulas, que contavam com a participação de 300 alunos.
O que diz a PM
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que conversou com os organizadores do movimento e pediu para que se manifestassem sem atrapalhar o andamento das aulas, que contavam com a participação de 300 alunos.
“Entretanto, foi identificado um manifestante exaltado que incitava os demais a continuar promovendo as algazarras, e na tentativa de prisão deste, outro manifestante de 22 anos, tentou impedir a atuação policial, puxando os braços dos militares e empurrando a equipe para que esta não chegasse ao cidadão”, diz a nota.
No momento em que o jovem era conduzido, uma mulher de 21 anos desacatou um dos policiais e também foi detida.
“A Polícia Militar de Minas Gerais enfatiza que pauta sua atuação nos limites legais, garantindo o direito de manifestação, o direito ao trabalho e ao sossego alheio no desenvolvimento de suas atividades. A ação da Polícia Militar foi norteada pelos princípios constitucionais e institucionais que regem a atuação de seus integrantes”, finaliza.
“Um professor do curso de Direito chamou a polícia, que entrou no campus e, de forma extremamente arbitrária e violenta, prendeu dois estudantes contrariando o movimento”, fala o professor de Filosofia, Idenilson Meireles.
O vice-reitor esteve na delegacia e disse que o professor que acionou a PM iria ser ouvido pela instituição nesta quarta-feira (4).
Segundo informações dos estudantes, as ações do movimento foram decididas em assembleias, além de oficinas e rodas de conversa, a programação conta com “marchas”, nas quais os alunos percorrem os prédios duas vezes por dia declamando paródias e tocando instrumentos musicais.
O G1 conseguiu conversar com Gabriel Machado, de 21 anos, um dos alunos levados para a delegacia. Ele cursa História e faz parte da gestão do Diretório Central dos Estudantes.
“O objetivo da marcha é mobilizar quem ainda não aderiu à greve, levamos as nossas reinvindicações até essas pessoas, queremos melhorias na estrutura, garantia de moradia estudantil, melhorias das condições de trabalho dos estagiários, entre outros aspectos. Cada segmento tem suas pautas, mas a luta é conjunta”, conta.
Gabriel Machado diz que os estudantes passavam pelo prédio 1, das Ciências Sociais Aplicadas, quando a confusão começou. “A polícia fez a abordagem de vários estudantes, mas em nenhum momento foram pedidos os nosso documentos, a ação pacífica foi interrompida por setores que usaram de sua influência para prejudicar o movimento grevista”, diz o aluno.
Ele afirma que prestou depoimento e foi liberado, com a condição de comparecer a uma audiência. O boletim de ocorrência foi registrado como resistência e o da outra estudante como desacato.
O que diz a PM
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que conversou com os organizadores do movimento e pediu para que se manifestassem sem atrapalhar o andamento das aulas, que contavam com a participação de 300 alunos.
“Entretanto, foi identificado um manifestante exaltado que incitava os demais a continuar promovendo as algazarras, e na tentativa de prisão deste, outro manifestante de 22 anos, tentou impedir a atuação policial, puxando os braços dos militares e empurrando a equipe para que esta não chegasse ao cidadão”, diz a nota.
No momento em que o jovem era conduzido, uma mulher de 21 anos desacatou um dos policiais e também foi detida.
“A Polícia Militar de Minas Gerais enfatiza que pauta sua atuação nos limites legais, garantindo o direito de manifestação, o direito ao trabalho e ao sossego alheio no desenvolvimento de suas atividades. A ação da Polícia Militar foi norteada pelos princípios constitucionais e institucionais que regem a atuação de seus integrantes”, finaliza.
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Professores, técnicos e estudantes da Unimontes entram em greve
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