sexta-feira, 27 de maio de 2016

S. A. de Jesus: Após ser detido, funcionário público explica suposto roubo de pneus

27/05/2016 16:03 
Na última quarta-feira (25), aconteceu um fato em Santo Antônio de Jesus que obteve grande repercussão nas redes sociais, por se tratar de uma pessoa pública. Neste material que está sendo compartilhado pelo Whatsapp, é insinuado que Jongão estaria com um borracheiro furtando pneus, e que teria sido preso por conta disso. O fiscal de limpeza pública e pré-candidato a vereador João Batista Sena, conhecido ‘Jongão’, esteve em uma emissora de rádio local nesta sexta-feira (27) para explicar essa situação, ele citou primeiramente que há um borracheiro chamado Bandeira, honesto e pai de família, que presta serviço terceirizado para a prefeitura municipal, “ele trabalha fiado e ainda leva 30 a 40 dias para receber”, alegou. Conforme a fala do fiscal, o borracheiro teve um prejuízo em seu estabelecimento e lhe fez um pedido, “ele disse: Jongão, eu vou tirar este pneu desta carreta que está aqui a mais de 20 anos e segunda-feira eu retorno. Daí eu procurei falar com o secretário Luiz Pascoal, que leva todo dia sem aparecer na secretaria, não o encontrei, e quando eu chego lá para lavar meu carro, Bandeira já estava tentando tirar o pneu. Daí o guarda me perguntou sobre aquilo e eu lhe disse que Bandeira estava retirando o pneu, mas retornaria segunda-feira (30). Eu só fiz acompanhar o rapaz, procurei o secretário, não o achei então eu disse ‘pode tirar porque eu assumo’, porque Bandeira é um cara confiável”, explanou.
"Ninguém estava roubando, nada": Jongão defendeu o trabalhador dizendo que ele não é ladrão, porém acusou o secretário Luiz Pascoal de incompetência por estar se preocupando com essa situação ao invés de providenciar o conserto da máquina que está parada há 20 dias, “eu o defendi, o borracheiro me pediu por um pneu que recolocaria na segunda, confio porque ele presta serviço para nós e também procurei o secretário e não achei. Quando o rapaz estava lá tirando o pneu, um guarda estava filmando, daí eu disse que o borracheiro recolocaria e se ele quisesse poderia mandar parar, o guarda não fez nada, filmou, ligou para Luiz Pascoal que apareceu com Val e a polícia”, disse. Ainda segundo as declarações de Jongão, a polícia havia dito para o secretário que não precisava daquela situação, pois ninguém estava roubando ou fazendo algo de errado, e que tudo se resolveria tranquilamente lá, mas Pascoal negou e passou a situação para decisão do chefe da guarda, “daí o chefe da guarda, que tem raiva de mim porque fiz campanha para a oposição dele, disse para nos levar para a delegacia. O policial perguntou de novo, porque não resolver lá mesmo já que são todos funcionários e não houve roubo, mas mesmo assim fomos levados para a delegacia”, contou.
Assista ao vídeo que foi divulgado nas redes sociais: 
Fiscal de limpeza da prefeitura relatou que precisou pagar fiança: Jongão descreveu ainda que foi acompanhado para a delegacia e deixou claro certa rivalidade com Pascoal ao declará-lo como secretário falho, “primeiro, eu não fui detido, o secretário que tem um funcionário como eu, tem que sentir orgulho, porque hoje todos da secretaria estou trabalhando. Espero que segunda Luiz Pascoal bata meu Oficio que vou para a secretaria de esporte e lazer e mostrarei que sei trabalhar, e ele não sabe trabalhar não, ele sabe é enganar o povo. Quando o policial falou que o secretario e o chefe queria que ele nos levasse para a delegacia, eu falei que levaria o senhor Bandeira comigo no meu carro, meu carro está na frente da delegacia até agora. Sou inocente, não fiz nada a ninguém, nada errado, sou competente no meu trabalho, fui só defender o rapaz”, proferiu. João Batista chegou a ser detido juntamente com Bandeira e alegou que isso aconteceu porque o secretário pretendia acabar com a vida do rapaz e com a sua também, “Luiz Pascoal estava dando pressão encima de Bandeira, ele foi preso e eu só fui detido porque fui levar e defender o rapaz. No final tive que pagar um advogado, a minha mulher pagou R$ 1,5 mil reais, mais R$ 440 para eu, inocente, ser solto e Bandeira foi solto também”, concluiu.
  1. Redação Voz da Bahia

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