terça-feira, 21 de junho de 2016

Aluna sofre tentativa de estupro após convulsão em banheiro de faculdade - estudante do curso de Direito da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus, no sul da Bahia


 Postado por: Dulce Santana / 10:11h
Uma estudante do curso de Direito da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus, no sul da Bahia, sofreu uma tentativa de estupro após passar mal e ter uma convulsão, na sexta-feira (17). De acordo com testemunhas, a garota estava no banheiro, caiu no chão, um homem entrou para fingir que iria ajudar e tentou assediar a vítima. Ainda segundo testemunhas, outra aluna entrou no banheiro e impediu que acontecesse o estupro. A vítima foi retirada do banheiro e socorrida, mas o agressor não foi localizado. A reitoria da Uesc disse que os guardas da universidade foram mobilizados, mas não conseguiram encontrar o suspeito. A reitoria informou ainda que acompanha o caso, dando apoio à aluna e tomando providências para solucionar o caso. "Ouviremos todos para colher os registros e, a partir daí, provavelmente será instalada uma comissão de sindicância para verificar a situação e tomar providências necessárias no âmbito administrativo. Esta universidade vem se manifestando pelo esclarecimento de ocorrências de violência contra a mulher. Recentemente, instalou comissão para estudar situação e propor medidas no âmbito do conselho superior de ensino, pesquisa e extensão da universidade”, afirma a reitora Adélia Pinheiro. Por conta da tentativa de estupro, um grupo de mulheres da universidade decidiu criar a página chamada "Assédio Uesc", em uma rede social, para receber denúncias. "Porque aí as mulheres podem denunciar anonimamente e a gente vai mostrar que existem vários casos acontecendo na universidade que precisam de atenção”, explica a coordenadora do movimento Mulheres em Luta, Karen Ramos. Muitas mulheres seguiram a rotina na universidade com medo. O banheiro onde a aluna foi encontrada estava sem iluminação. “Não passa nenhuma segurança. Não tem segurança. Não me sinto nem um pouco segura”, conclui a estudante Iisabela Cury. (G1/Bahia)

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