Operação 'Império' foi deflagrada em 2013 pela PC
e Mistério Público (Foto: Reprodução / Inter TV)
Em coletiva promovida na tarde desta quarta-feira (1), a Polícia Civil e o Ministério Público se pronunciaram em relação aos mandados de prisão do ex-prefeito João Bosco Pessine (PT) e três ex-funcionários da prefeitura de Caratinga (MG), realizados na manhã desta quarta. Segundo o MP, estima-se que o esquema criminoso desviou R$ 2,8 milhões dos cofres públicos, causando prejuízo de mais R$ 30 milhões ao município.
A operação nomeada 'Império' foi deflagrada em 2013 pela Polícia Civil e Ministério Público, como o objetivo de dar cumprimento às ordens de prisão, busca e apreensão de envolvidos em uma organização criminosa voltada para o desvio de recursos públicos.
Segundo o MP, além do ex-chefe do executivo de Caratinga, a ex-secretária de planejamento e fazenda, um servidor que atuava no departamento de licitação e um ex-advogado da prefeitura, estavam envolvidos no esquema que, por meio de um escritório de advocacia 'de fachada', com sede no Espírito Santo, simulavam a instauração de procedimentos licitatórios. O objetivo seria a suposta aquisição de títulos de divida pública e contratação de assessoria tributária.
As supostas irregularidades ocorreram durante o mandato do prefeito João Bosco Pessine, ocorrido de 2009 até maio de 2012, quando ele foi cassado judicialmente. Os investigados foram denunciados por fraude em licitação, participação em organização criminosa e alguns crimes de peculato. Os envolvidos no esquema permanecem na prisão de Caratinga.
Por telefone o advogado Vanderley Fernandes de Oliveira, que faz a defesa dos envolvidos, disse ao G1 que está tentando revogar as prisões preventivas e que as medidas já estão sendo tomadas.
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