Gorutubana
- Detalhes
- Publicado em Terça, 06 Setembro 2016 11:27
Capa do novo CD. É preciso ouvir para sentir a poesia, alimentar a alma e entender o que a música faz com as palavras,
ou como as palavras ganham vida e significância em uma música
*Por Arnaldo Alves Pereira
O compositor e “cantador” popular, Billy Alves, ressurge com mais uma preciosidade. Estamos falando do quinto CD da sua carreira, intitulado “Gorutubana”. Por que preciosidade? Porque é um dos pouquíssimos artistas da música brasileira que se preocupam com a Honestidade Artística, como definiu com precisão o seu conterrâneo e amigo, ator, poeta e cantador, Jackson Antunes, no texto de apresentação do disco: “...Billy Alves canta como ninguém as dualidades do povo do sertão. A poesia musical de “cumpade” Billy é doce como as águas do Rio Gorutuba, mas corta feito Facão Guarani. A gente “viaja” com a voz do cantador que, como um trovão, ecoa mensagens didáticas, poéticas e filosóficas em um trabalho tanto musical quanto literário...”
Neste novo trabalho, com quatorze faixas, também autoral, como todos os quatro anteriores (exceção apenas para Blues da Favela / Téo Azevedo – Leandro Azevedo), o velho Billy nos brinda com doze canções inéditas e a regravação do pop rock “As Lágrimas são Salgadas”, canção sua, gravada em seu terceiro CD. Ele ainda nos apresenta três memoráveis parcerias de interpretação: Téo Azevedo, no baião “Urubu”; Eliana Bonfim, no xote “Que pena, você não é Passarinho”, e Jackson Antunes, na toada “Gorutubana”, uma apologia à miscigenação.
O estilo eclético, as letras fortes e reflexivas e o idealismo continuam inabaláveis. Persevera a mesma luta pela ascensão social, moral e espiritual do ser humano. A única e boa novidade é que este disco está sendo lançado e distribuído pela gravadora NANY CD’s, o que não havia ocorrido, até então, porque as propostas de outras exigiam que este artista inserisse em seus discos canções de consumo fácil e de nenhum teor poético ou construtivo, o que ele jamais concordou.
Billy Alves iniciou a sua carreira profissional, como gosta de dizer, aos 16 anos de idade, quando se apresentou na Feira Agropecuária de Guanambi (BA), interpretando canções de sua autoria. Já concorreu, com sucesso, em muitos festivais de música pelo país, defendendo, na maioria das vezes, as coisas e as gentes do sertão. Mas a sua história fonográfica só veio ocorrer em 1995, quando a canção “Cantiga do Sofrê”, uma composição em parceria com o amigo Di Deus Rodrigues, que retrata o valor da liberdade na visão de um matuto norte mineiro, foi uma das vencedoras do grande festival “Canta Minas”, promovido pela Globo Minas e Som Livre. No ano seguinte lançou o primeiro CD, de forma independente, como os três seguintes. E canções suas, como “Alice e a Estrada de Pedras”, “O Homem morre primeiro”, “Remorso de um Caboclo”, “Cantiga do Sofrê”, “O Menino Jesus dos excluídos”, “As Lágrimas são Salgadas”, “Pode ser que nunca mais”, “Eu acredito no Amor”, “Moral”, dentre outras, continuam em evidência, cantadas por artistas em barzinhos, executadas pelas rádios, e, também, usadas como material didático em muitas escolas do país.
Este novo disco, símbolo da resistência, traz canções de títulos instigantes:
01-Blues da Favela; 02-Agora é tarde, O Trem já passou; 03-As Lágrimas são salgadas; 04- Zé Doido; 05-Gorutubana; 06-Cantiga para o Velho Chico; 07- Que pena, você não é Passarinho; 08-Nininha; 09-Urubu; 10-O Violeiro do Céu; 11-Rosinha e Zé João; 12- Rosa Vermeia; 13-O Pão e o Mendigo e 14-Quando el Sol se Pone.
Portanto, eis aí o novo trabalho deste poeta cantador. É deveras eclético (Blues, Rock, Bossa Nova, Cateretê, Reggae, Xote, Baião etc.) Eu ouvi e indico a vocês... Billy Alves, vol. 05, “Gorutubana”, já que os originais não se desoriginalizam.
Neste novo trabalho, com quatorze faixas, também autoral, como todos os quatro anteriores (exceção apenas para Blues da Favela / Téo Azevedo – Leandro Azevedo), o velho Billy nos brinda com doze canções inéditas e a regravação do pop rock “As Lágrimas são Salgadas”, canção sua, gravada em seu terceiro CD. Ele ainda nos apresenta três memoráveis parcerias de interpretação: Téo Azevedo, no baião “Urubu”; Eliana Bonfim, no xote “Que pena, você não é Passarinho”, e Jackson Antunes, na toada “Gorutubana”, uma apologia à miscigenação.
O estilo eclético, as letras fortes e reflexivas e o idealismo continuam inabaláveis. Persevera a mesma luta pela ascensão social, moral e espiritual do ser humano. A única e boa novidade é que este disco está sendo lançado e distribuído pela gravadora NANY CD’s, o que não havia ocorrido, até então, porque as propostas de outras exigiam que este artista inserisse em seus discos canções de consumo fácil e de nenhum teor poético ou construtivo, o que ele jamais concordou.Billy Alves iniciou a sua carreira profissional, como gosta de dizer, aos 16 anos de idade, quando se apresentou na Feira Agropecuária de Guanambi (BA), interpretando canções de sua autoria. Já concorreu, com sucesso, em muitos festivais de música pelo país, defendendo, na maioria das vezes, as coisas e as gentes do sertão. Mas a sua história fonográfica só veio ocorrer em 1995, quando a canção “Cantiga do Sofrê”, uma composição em parceria com o amigo Di Deus Rodrigues, que retrata o valor da liberdade na visão de um matuto norte mineiro, foi uma das vencedoras do grande festival “Canta Minas”, promovido pela Globo Minas e Som Livre. No ano seguinte lançou o primeiro CD, de forma independente, como os três seguintes. E canções suas, como “Alice e a Estrada de Pedras”, “O Homem morre primeiro”, “Remorso de um Caboclo”, “Cantiga do Sofrê”, “O Menino Jesus dos excluídos”, “As Lágrimas são Salgadas”, “Pode ser que nunca mais”, “Eu acredito no Amor”, “Moral”, dentre outras, continuam em evidência, cantadas por artistas em barzinhos, executadas pelas rádios, e, também, usadas como material didático em muitas escolas do país.
Este novo disco, símbolo da resistência, traz canções de títulos instigantes:
01-Blues da Favela; 02-Agora é tarde, O Trem já passou; 03-As Lágrimas são salgadas; 04- Zé Doido; 05-Gorutubana; 06-Cantiga para o Velho Chico; 07- Que pena, você não é Passarinho; 08-Nininha; 09-Urubu; 10-O Violeiro do Céu; 11-Rosinha e Zé João; 12- Rosa Vermeia; 13-O Pão e o Mendigo e 14-Quando el Sol se Pone.
Portanto, eis aí o novo trabalho deste poeta cantador. É deveras eclético (Blues, Rock, Bossa Nova, Cateretê, Reggae, Xote, Baião etc.) Eu ouvi e indico a vocês... Billy Alves, vol. 05, “Gorutubana”, já que os originais não se desoriginalizam.
*Jornalista
http://emcimadanoticia.com/index.php/noticias-regionais/3581-gorutubana.html
Meu nome é Antonio Carlos e tenho procurado saber sobre cada lançamento dos CDs do Billy (figura que muito admiro e criador de obras que amo como poeta ). Conhecer seu novo CD é honra para mim. Parabéns ao Billy, a Você e a todas que colaboram com suas divulgações...
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