Secretário foi espancado e ameaçado de morte durante duas horas, mas nada foi levado.
Secretário municipal contou ter sido espancado e ameaçado durante duas horas. Nada foi levado.
O secretário municipal de administração e planejamento de Capelinha, Weliton Vitor, contou à imprensa, no final da tarde do último sábado, 3 de setembro, os horrores vividos por ele, que foi vítima de um sequestro-relâmpago na noite de sexta-feira, dia 2. Segundo relatos do próprio Weliton, que falou com os jornalistas instantes após prestar depoimento na delegacia do bairro Cidade Nova, ele voltava de um comício no povoado de Vila Nova de Resplendor, por volta das 22h, quando foi abordado por três homens: um deles apontou um revólver em sua direção.
Rendido, Weliton foi encapuzado e obrigado, por dois dos sequestradores, a se agachar no vão dianteiro do lado do passageiro. O terceiro comparsa seguiu em outro carro.
Bastante emocionado, o secretário contou ainda ter sido agredido com socos e chutes, além de ameaças, e relatou que teve as mãos amarradas para trás. A agressão deixou hematomas nos olhos, nas pernas, no abdome e próximo ao pescoço. “Eu dizia a eles: pelo amor de Deus, não me mata”, contou ele na porta da delegacia.
“não reconheci o carro e nem os homens, mas estou muito feliz por estar vivo e agradeço a Deus. Também estou pedindo proteção para eles pelo fato de terem me libertado vivo.” – disse Weliton
O sequestro durou cerca de duas horas, o secretário portava celular, carteira e um e um cordão de ouro, mas nada foi levado. O secretário passou por exame de corpo de delito, e a Polícia Civil de Capelinha já começou as investigações para apurar o fato. O tenente Ramon, da Polícia Militar, também esteve na delegacia e conversou com familiares de Weliton.
A Prefeitura de Capelinha soltou uma nota sobre o assunto (leia em anexo). E, através da Secretaria de Comunicação, Weliton Vitor disse ainda: “Não reconheci o carro e nem os homens, mas estou muito feliz por estar vivo e agradeço a Deus. Também estou pedindo proteção para eles pelo fato de terem me libertado vivo”.
Fonte: Rosa Santos / Ascom Capelinha
Nenhum comentário:
Postar um comentário