Sobre a operação Paz no Transito de SAJ, major aponta: "Algumas pessoas estavam tentando dar um migué”

 

Após as blitz realizadas pela Policia Militar, juntamente com a SMTT e DETRAN em Santo Antônio de Jesus, onde apreenderam diversas motocicletas, em especial as famosas “cinquentinhas” sem emplacamento aprendido, a população do município lança uma série de críticas. Algumas pessoas afirmaram que motos estacionadas no Centro foram levadas mesmo sem o proprietário estar presente. Na manhã desta segunda feira (23), o major Souza Cruz, que estava à frente da operação, falou sobre essas afirmações. De acordo com o major, a operação “Paz no Transito” foi idealizada pelo comando da Policia Militar juntamente como DETRAN que visa buscar segurança, “ela foi desenvolvida em diversos municípios do Estado, e chegou aqui em nossa cidade neste final de semana. As abordagens criticadas pela população serão apuradas, as circunstancias em que se ocorreu. Muitas vezes pelas nossas experiências, o proprietário vê a blitz, o policial pede para ele passar na baia para averiguação, e o proprietário finge que não vê, deixa o veículo na porta de um estabelecimento, tentando dar um ‘migué’, por isto, muitas vezes nos agimos dessa forma: o policial chama, ele finge que não vê, deixa o veículo lá e entra, posteriormente acaba alegando que não foi abordado”, afirmou.

Segundo o major, todos os prazos estabelecidos em relação à “cinquentinhas”, como registros de licenciamento já venceram. Todos esses veículos devem estar registrados, “todo veículo para ser conduzida, a pessoa deve estar em posse da habilitação. As ‘cinquentinhas’ tem a ACC. Nesta operação tivemos um resultado muito positivo, pois mais de 800 pessoas foram abordadas e os casos em que nós percebemos muitas já estão em dia, regulamentados. Apenas seis CNH (Carteiras Nacionais de Habilitação) foram apreendidas e pouco mais de 10 registros de licenciamento apreendidos. A grande maioria de motos apreendidas foram os ciclomotores, os proprietários devem procurar o CIRETRAN e realizar o registro, pois, a grande maioria se deu na falta desse documento. As pessoas não podem alegar a falta de conhecimento das leis de transito, pois já existem muitas campanhas, as pessoas passam despercebidas por falta de interesse”, concluiu.

1. Redação: Voz da Bahia