O garotinho André dos Santos de 1 ano e 2 meses que veio a óbito
O menino André dos Santos de 1 ano e 2 meses, residente com os país na Rua Chile, morreu na noite de sexta-feira (11), ainda de causa ignorada, após ter sido internado ontem em uma clínica em Santo Antônio de Jesus. Neste sábado (12), o caso foi parar na polícia. Segundo a avó do garoto, Iolanda Souza de Carvalho que procurou o Voz da Bahia, relatou que esse era o seu único neto, “ele era para ser sepultado, no entanto estou aqui na delegacia prestando queixa, poderíamos está velando esse ente querido. A médica que estava responsável em observar o meu garoto, tratou a nossa família de uma forma tão grosseira, em um verdadeiro desequilíbrio, eu perguntei a ela, doutora, a senhora combinou comigo e o pai da criança que nos veríamos aqui às 7 horas da manhã deste sábado (12) com o caixão e flores para levar o corpo e velar nosso menino, já que o DPT (Departamento de Polícia Técnica) não poderia aceita-lo, pois o meu neto morreu dentro da clínica e a pediatra prometeu que assinaria a Certidão de Óbito e iria facilitar, pois está muito desgastante, muito sofrimento”, desabafou. Ainda de acordo com dona Iolanda, ela disse que não era Deus para condenar os procedimentos realizados pela médica, desde 11h30 até às 23h de sexta-feira (11), “eu não a encurralei, disse até que a compreendia, não iria condená-la, jamais, o que queria mesmo era trazer o meu netinho para fazer o sepultamento, ela me desse à Certidão de Óbito constando que era morte ignorada, ela combinou isso na noite de ontem, hoje ela mudou toda história, disse que de maneira nenhuma ele seria sepultado e devolvesse o caixão e as flores, que iria chamar a Polícia Civil, me sentir até uma ré, não entendi?”, expôs. A avó e os familiares de André que se encontravam na 4ª Coorpin durante a manhã de hoje, ainda afirmaram que a médica sabia que aquela instituição de saúde onde o garoto se encontrava internado, não tinha equipamentos necessários para manter a criança viva, “ela viu que a clínica não continha aparelhos apropriados para dá aquele socorro, aparato imediato. Quando eu percebi que Andrezinho estava vindo a óbito eu chamei a enfermeira e disse a ela, diga à doutora que o meu netinho está falecendo. A criança não suportou e morreu, por volta das 23 horas de ontem, estou muito abalada”, contou.
Iolanda Souza de Carvalho, vó da criança que veio a óbito
A reportagem do Voz da Bahia esteve na delegacia acompanhando o acontecimento, tentamos ouvir a médica e a mesma disse que depois iria se pronunciar, "vou procurar vocês do Voz da Bahia depois, para explicar o que de fato ocorreu", pontuou. O advogado da instituição de saúde e que esteve também representando à médica na delegacia, Dr. Sócrates Pádua, apenas garantiu em suas palavras que todo o procedimento médico havia sido realizado, “o que deveria ser feito tecnicamente foi efetivado”, emitiu. O delegado de polícia que esteve no caso ouvindo familiares da criança que veio a óbito e a própria médica também não quis ponderar, ele disse apenas que o caso vai ser arremetido para o Dr. Edilson Oliveira, coordenador da 4ª Coorpin para que o mesmo possa depois colocar sua impressão.
Reportagem e Fotos: Voz da Bahia
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