sábado, 12 de agosto de 2017

Diretora do Luiz Viana de S. A. de Jesus se pronuncia após alunos serem apreendidos com armas em colégio


10/08/2017 18:28 
 Diretora do Luiz Viana de S. A. de Jesus se pronuncia após alunos serem apreendidos com armas em colégio
Após menores de idade ser apreendidos portando uma arma de fogo e uma arma branca dentro do Colégio Estadual Luiz Viana Filho, no Centro de Santo Antônio de Jesus, nesta quinta-feira (10), a diretora da instituição de ensino Ivana Laje, contou sobre o caso com detalhes. Segundo a diretora, a Ronda Escolar realizou uma visita no local para visualizar questões do projeto PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas) que é instituído no colégio, entretanto, após notar uma movimentação estranha, foi visto em imagens de segurança um aluno passando uma arma de fogo para outra aluna, “eles me pediram para que eu fosse aos alunos e resolvesse a situação, foi quando eu encontrei a arma na cintura de uma aluna. Todos os três envolvidos são menores de idade”, declarou. De acordo com a Ivana, imediatamente a instituição entrou em contato com as famílias dos envolvidos e contato com o conselho tutelar, “o Núcleo Regional 21 também se disponibilizou para chamar essas famílias imediatamente e conversar com as famílias. A promotoria e o núcleo estão fazendo o possível para fazer o melhor possível. Tivemos uma ocorrência no início do ano envolvendo apenas um dos jovens, mas não achamos que eles estavam em confronto a ponto de virem armados para a escola. Dentro da instituição, os alunos não se sentem ameaçados, mas sim no caminho de volta para casa”, falou.
A diretora pontuou ainda, que os pais precisam ser mais presentes na vida do aluno, “muitas vezes eu ouço os pais dizendo, ‘eu não posso fazer nada, não foi porque eu quis’. Eu tenho dois filhos adolescentes e eu sei que nós não podemos colocar filhos no mundo e dizer que não podemos fazer nada. Se os pais não podem fazer, quem vai? A polícia? Todos têm que entender que a escola tem a função de ensinar as matérias escolares, mas não somos policiais, não somos promotores, não somos psicólogos. A sociedade não pode impor isso às escolas para cumprirmos esse papel, a família tem que fazer sua função. Como educadora, eu não aceito que este papel seja passado para mim”, concluiu.
Redação: Voz da Bahia

Nenhum comentário:

Postar um comentário