quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Mais dois vereadores entre seis presos por fraudes, desvios e pedidos de propina são soltos na Bahia


01/11/2017 16:10 
Mais dois vereadores entre seis presos por fraudes, desvios e pedidos de propina são soltos na Bahia
ais dois vereadores entre os seis que haviam sido presos na operação "Último Tango", deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) na cidade de Correntina, oeste do estado, foram soltos na terça-feira (31). Apenas um deles, que é presidente da Câmara, continua preso. Outros três já haviam sido soltos na segunda-feira (30). As informações foram passadas por Alexandre Haas, titular da 26ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin), onde os políticos ficaram custodiados. Segundo ele, os dois vereadores foram soltos porque já expiraram os mandados de prisão temporária expedidos contra eles. Os edis também pagaram fiança determinada pela Justiça por terem sido alvo de prisão em flagrante pelos crimes de porte ilegal de arma e munições. Foram soltos na terça-feira Jean Carlos Pereira Santos e Milton Rodrigues Souza.O presidente da Câmara, Wesley Campos Aguiar, que segue preso, foi alvo de prisão preventiva, que não tem prazo para expirar. Além dele, outros dois servidores da prefeitura que foram presos na operação também seguem detidos. Na segunda-feira, já haviam sido soltos os vereadores Adenilson Pereira de Souza, Juvenil Araújo de Souza e Nelson da Conceição Santos. O vereador Ebraim Silva Moreira, que era vice-presidente da Câmara de Vereadores, está na função de presidente em exercício. Ele disse que os cinco vereadores que foram soltos já voltaram aos trabalhos na Casa. Eles participaram da sessão que ocorreu na noite de terça-feira (31), que foi tumultuada por discursos de colegas, contra e a favor dos edis. "Eles começaram um tumulto, mas depois chegaram a um consenso", diz Ebraim. Segundo o presidente em exercício, ainda não há decisão judicial que afaste os vereadores investigados do cargo. O presidente da Câmara, que está preso, só perderia o mandato se ficasse sem comparecer aos trabalhos por quatro meses.
Investigação: A operação "Último Tango" foi deflagrada, no dia 26 de outubro. Todos os presos ficaram custodiados sede da 26ª Coorpin, localizada na cidade de Santa Maria da Vitória, distante 54 km de Correntina. Eles são investigados por fraudar processos licitatórios e contratos na cidade e desviar verbas públicas mediante pagamento de gratificações indevidas a servidores. Além disso, o grupo teria feito exigências ilícitas ao prefeito da cidade, inclusive a entrega de propina de R$ 50 mil para alguns vereadores em troca da aprovação de projetos de lei. Ao todo, respondem ao processo os vereadores: Juvenil Araújo Souza, Jean Carlos Pereira Santos, Milton Rodrigues Souza, Nelson da Conceição Santos, Adenilson Pereira de Souza e Wesley Campos Aguiar. (G1)

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