quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Sem telhado há dois meses, objetos de escola se "perdem" na chuva e início do ano letivo atrasa em Barreiras


27/02/2018 17:25 
Sem telhado há dois meses, objetos de escola se "perdem" na chuva e início do ano letivo atrasa em Barreiras
Foto: Reprodução/TV Oeste
Uma escola localizada na zona rural de Barreiras, no oeste da Bahia, está destelhada há cerca de dois meses por conta de uma reforma no local que ainda não foi concluída. Quando chove, os móveis que foram deixados na escola ficam molhados e estão estragando. O mesmo acontece com aparelhos de ar-condicionado que estavam novos, mas também estão se deteriorando com o tempo, principalmente quando chove. O piso novo que foi colocado no ano passado na Escola Municipal de Primeiro Grau do Povoado de Tatu, está quebrando aos poucos. Além desses problemas, a obra da quadra da escola, que custou cerca de R$ 451 mil e foram iniciadas em 2016, ainda não foram concluídas. O prazo de entrega da obra era em 2016 e até então nem sinal de construção. A Secretaria de Educação de Barreiras disse que havia risco do telhado desabar sobre os estudantes, por isso, foi iniciada a reforma. Entretanto, a secretaria não detalhou sobre as obras da quadra.
"Ao fazer o retelhamento daquela escolha percebeu-se que toda a madeira estava condenada, então foi necessário fazer uma intervenção emergencial. A previsão que nós demos [de conclusão] foi no dia 12 de março", explicou a secretária, Cátia Alencar. Os pais dos 115 estudantes que estão matriculados na unidade de ensino ficam preocupados com a situação, principalmente porque as aulas eram para começar no dia 19 de fevereiro e até o momento não têm previsão de iniciar. "Não estamos aqui para fazer baderna, nem para atacar ninguém, a gente quer uma solução porque nós queremos ver nossos filhos estudando novamente", disse Moisés Borges, pai de um dos alunos. A obra da quadra da escola e o custo dela também são preocupações dos pais dos alunos da Escola Municipal de Primeiro Grau do Povoado de Tatu. "Agora vai ter que investir muito mais, porque o que fez está praticamente perdido e além de perdido, está muito perigoso", disse Rafael Cruz, pai de outro estudante. (G1)

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