Há dez dias na estrada manifestando por diversas pautas, os caminhoneiros começaram a desistir do movimento. Em Montes Claros, cerca de 300 profissionais que estavam concentrados desistiram do manifesto.
A decisão, desta quarta-feira (30), foi tomada de baixo de muita tristeza e desolação.
“Há dez dias longe de casa e da família e vimos nossa luta toda perdida. A mídia e a corrupção nos venceram e é muito triste saber disso. A nossa lágrima e dor são por saber que poderíamos está com nossa família e estávamos aqui nessa luta, que não é só da nossa classe”, desabafa Erivaldo Prado Magalhães.
Ainda segundo Erivaldo, em Montes Claros não existe mais ponto de bloqueio, todos foram liberados. E cerca de 100 caminhoneiros já abandonaram o posto.
“Nosso maior desânimo foi ver um caminhão abastecido de combustível passando pelo posto e na cidade, a população correndo para abastecer. É desanimador essa postura. Estamos lutando não apenas pelo preço do combustível, mas sim pelo preço da corrupção”, afirma.
Erivaldo que estava em um grupo de pessoas que conduziam o movimento, queixa da falta de representação.
“Nós sabemos de direção, de placas, mas nossa classe não tem conhecimento de leis e nós precisamos de um representante oficial. Quando eu cheguei, cobrei isso dos meus colegas e ninguém me ouviu, disse que éramos autônomos e todo mundo representava o movimento”, conta.
A previsão é de que mais caminhoneiros vão embora, na noite desta quarta-feira (30), Erivaldo é um deles.
“Meu filho me liga e chora todos os dias, com medo que algo aconteça comigo. Agora, para eu chegar à casa só daqui a oito dias. Eu vou a Lavínia, no interior de São Paulo, entregar a carga de cebola que está aqui comigo e vou procurar outra carga, porque não posso voltar de carreta vazia”, relata.
A decisão, desta quarta-feira (30), foi tomada de baixo de muita tristeza e desolação.
“Há dez dias longe de casa e da família e vimos nossa luta toda perdida. A mídia e a corrupção nos venceram e é muito triste saber disso. A nossa lágrima e dor são por saber que poderíamos está com nossa família e estávamos aqui nessa luta, que não é só da nossa classe”, desabafa Erivaldo Prado Magalhães.
Ainda segundo Erivaldo, em Montes Claros não existe mais ponto de bloqueio, todos foram liberados. E cerca de 100 caminhoneiros já abandonaram o posto.
“Nosso maior desânimo foi ver um caminhão abastecido de combustível passando pelo posto e na cidade, a população correndo para abastecer. É desanimador essa postura. Estamos lutando não apenas pelo preço do combustível, mas sim pelo preço da corrupção”, afirma.
Erivaldo que estava em um grupo de pessoas que conduziam o movimento, queixa da falta de representação.
“Nós sabemos de direção, de placas, mas nossa classe não tem conhecimento de leis e nós precisamos de um representante oficial. Quando eu cheguei, cobrei isso dos meus colegas e ninguém me ouviu, disse que éramos autônomos e todo mundo representava o movimento”, conta.
A previsão é de que mais caminhoneiros vão embora, na noite desta quarta-feira (30), Erivaldo é um deles.
“Meu filho me liga e chora todos os dias, com medo que algo aconteça comigo. Agora, para eu chegar à casa só daqui a oito dias. Eu vou a Lavínia, no interior de São Paulo, entregar a carga de cebola que está aqui comigo e vou procurar outra carga, porque não posso voltar de carreta vazia”, relata.
http://webterra.com.br/noticia/16553/-caminhoneiros-desistem-de-movimento-apos-dez-dias-de-paralisacao
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