A Santa Casa de Misericórdia de Valença, no Baixo Sul baiano, declarou falta de condições financeiras para oferecer atendimento adequado. Segundo a unidade de saúde, a partir de agosto haverá redução do número de médicos plantonistas. A crise financeira, agravada desde fevereiro com redução de repasse de R$ 4 milhões/ano, ou R$ 333 mil/mês do SUS, também teria como influenciador a construção de uma policlínica, que concorreria em repasses pelo governo do estado. Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) disse que reduziu em 3,49% a verba enviada para a Santa Casa por conta de a unidade não ter atingido “metas de atendimento”.
Segundo a pasta da saúde estadual, o novo contrato é de R$ 21,366 milhões por ano e contempla serviços, como o Centro de Parto Normal (CPN), a Unidade de Cuidado Intermediário (UCI) Neonatal, e leitos do tipo Canguru. A Sesab ainda afirmou que “detectou” que o atendimento de 43,33% dos pacientes da região de Valença e 32,58% do próprio município correspondiam a causas sensíveis da Atenção Básica, assim como a oferta de exames de imagem que passaram a ser ofertados pela Policlínica Regional e pelo Hospital Costa do Cacau, como a tomografia. A secretaria disse ainda que “a prefeitura atualmente não aporta recursos financeiros para a Santa Casa de Valença, ainda que a mesma seja referência para o município”. (BN)
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