Foto: Reprodução / Miguel Martins / Diário do Nordeste
Ex-ministro do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) declarou ao votar que não pretende mais estar ao lado do Partido dos Trabalhadores (PT). Em Fortaleza, o candidato derrotado à Presidência da República no primeiro turno disse também que fará oposição a qualquer um dos eleitos neste segundo turno. "Minha posição é a mesma de antes. Se que quisesse aderir a alguma das duas forças eu teria feito antes. O Brasil precisa desesperadamente desarmar essa bomba da confrontação miúda que vem destruindo a economia brasileira", afirmou o pedetista. No início do processo eleitoral, Ciro tentou se articular candidatura única do campo da esquerda, mas não acertou os pontos com o PT, que lançou Lula e Fernando Haddad (PT) como candidatos. O movimento petista teria deixado Ciro magoado. "Faz quatro anos que o Brasil não para pra trabalhar, com a oposição rasteira e destrutiva. Mais de 13 milhões de desempregados, o empresariado colapsado com endividamento altíssimo, mais de 63 mil homicídios ao ano e o debate nacional marcado pelo radicalismo estreito e intolerante. Isso não é bom conselheiro para o futuro do País", discursou o pré-candidato já posto para as eleições de 2022.
RECADO PARA LULA?
De acordo com o Diário do Nordeste, apesar da defesa do afastamento em âmbito nacional, Ciro deixou claro que no Ceará, a relação do PDT com o governador Camilo Santana do PT não muda. "Tenho orgulho de ver o Camilo crescendo, o governador mais votado do País. Ninguém pode querer ser raiz na política não. O caudilhismo só leva o País para trás, como estamos vendo agora", disse. Questionado se a fala seria um recado para Lula, Ciro reagiu: "é recado para quem quiser ouvir". (Bahia Notícias)
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