terça-feira, 28 de maio de 2019

Montes Claros MG. JARDIM PARA BORBOLETAS - Falecida neste sábado, Irmã Veerle será homenageada pelo programa

Imagem de destaque JARDIM PARA BORBOLETAS - Falecida neste sábado, Irmã Veerle será homenageada pelo programa

Faleceu neste sábado, 25, aos 82 anos, uma das futuras homenageadas pelo Programa Jardim para Borboletas, que é realizado pela Prefeitura de Montes Claros, em parceria com o Ministério Público (MP), para celebrar a vida de mulheres que contribuíram para a Montes Claros que temos hoje. Maria Juliana Wandeybus, a Irmã Veerle, da Congregação das Irmãs do Sagrado Coração de Maria, dedicou sua vida ao trabalho voluntário em prol dos enfermos e mulheres grávidas. O velório foi na Capela do Colégio Imaculada, centro da cidade. O sepultamento, no Cemitério do Bonfim.
Foram 57 anos de total entrega, doação, e amor ao próximo. A religiosa dedicou toda a sua vida à Santa Casa de Montes Claros desde que chegou ao Brasil, no ano de 1968. Atuou, principalmente, no setor de Pediatria.
Tanto o secretário municipal de Meio Ambiente, Paulo Ribeiro, quanto o promotor Paulo César Vicente Lima, que estão envolvidos diretamente na condução do Programa, lamentaram o falecimento de Irmã Veerle.
JARDIM PARA BORBOLETAS - O programa Jardim para Borboletas é "filho" de outro programa, o "Para Além das Prisões", e utiliza a mão de obra de pessoas privadas de liberdade para efetuar a construção de jardins em pontos chave da cidade, que passam a contar com esculturas gigantes de borboletas feitas de sucata, idealizadas pelo artista Gu Ferreira. O primeiro Jardim para Borboletas foi instalado na praça da Rodoviária, em homenagem à promotora de justiça Ana Eloísa Marcondes da Silveira, reconhecida pelo seu trabalho no Norte de Minas em defesa do meio ambiente e pela luta por uma sociedade socioambientalmente mais justa. O segundo jardim fica no cruzamento das avenidas Mestra Fininha e Deputado Esteves Rodrigues, em homenagem à enfermeira Antônia Colares, a popular Tonha da Santa Casa. O terceiro, no Trevo da Sion, homenageou Maria de Custodinha. Todos os jardins são cuidados por moradores de rua, que recebem um salário mínimo para efetuar esse trabalho, contribuindo para a recuperação de sua dignidade e autoestima e para a sua inclusão econômica e social.

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