Padre Capuchinho, possuidor de várias faculdades, entre elas a bilocação, trilocação e cura espiritual. Nasceu a 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, e desencarnou a 23 de setembro de 1968.
Seus pais eram muito pobres. Deram-lhe o nome de Francisco. Sua infância é pouco conhecida, mas parece que foi uma criança muito tímida, que amava a solidão.
Em 1902 ingressou num convento da ordem de São Francisco, sendo, portanto, capuchinho.
Quando noviço, Francisco jejuava durante dias e também fazia vigílias.
Padeceu os fenômenos de Zoantropia. Os combates noturnos na sua cela começaram cedo e foram aumentando. Isso incomodou a congregação religiosa a que pertencia e a igreja católica em geral durante anos. Certa feita, ao entrarem na cela de Francisco, seus companheiros encontraram muita desordem: livros por terra, tinteiro quebrado, cama revolvida. Segundo suas próprias informações, via-se à noite cercado de monstros horrendos, não físicos, quando tentava descansar. De manhã, saia da sua cela com cicatrizes, os olhos inchados e com machucados pelo corpo (maiores detalhes sobre os fenômenos em questão, leiam o livro “Kardec e o Espiritismo Redivivo”, de minha autoria e de Sônia Aparecida Ferranti Tola, publicado no Blog “Caminheiros da Luz”).
Francisco foi ordenado sacerdote em 1910, mas foi transferido de residência várias vezes, por seus superiores, devido à ocorrência desses fatos extraordinários em sua vida.
A partir de 1914, ele começou a se transportar para junto de doentes, sem, no entanto, sair fisicamente do convento em que se encontrava. Essas bilocações podiam ser observadas, pois ele passava através de portas fechadas, chegando aonde fosse necessário, como instrumento da energia de cura. Com ele ocorreram também alguns casos de trilocação.
Em 1918 Padre Pio tornou-se um estigmatizado, como já descrevi no artigo “Os Enigmáticos Fenômenos de Dermografia e Estigmatização”. Depois de receber os estigmas, ele continuou a trabalhar na igreja e as pessoas, em grande quantidade, o procuravam para se confessar.
O Vaticano emitiu, então, uma ordem para submeterem o Padre Pio a rigorosos exames clínicos e para mantê-lo distante da curiosidade das pessoas. Esses exames são descritos na obra “Aurora”- Essência Cósmica Curadora, de Trigueirinho, de forma minuciosa:
“Romanelli, médico renomado, atestou, depois de quinze meses de observações, que as lesões que o Padre Pio tinha nas mãos eram recobertas de uma membrana delgada, de cor avermelhada; que não havia nos tecidos pontos sanguinolentos, nem inchação, nem reação inflamatória; que as chagas não eram superficiais e que o paciente sofria de dores agudas. Constatou, também, a presença de lesões nos pés, as quais apresentavam, segundo ele, as mesmas características. Quanto à ferida do flanco, paralela às costelas, afirmou que media cerca de sete a oito centímetros de profundidade, e que ela sangrava abundantemente em certos momentos. Aquele sangue era arterial, mas não havia no corpo sinais de inflamação. Contudo ele sentia sempre muita dor, ao mínimo toque.
Romanelli declarou que não havia como classificar clinicamente essas chagas. Chamaram então outro médico, Bignamis, que constatou que os ligamentos aplicados às chagas do Padre Pio não produziam resultados e que as lesões continuavam “sem nunca se infectarem e sem a menor supuração”. Submeteu-o a exames clínicos ainda mais minuciosos, mas não encontrou vestígios de infecções orgânicas, psíquicas ou nervosas. Festa, um outro médico chamado pela igreja de Roma, declarou, por fim, que aquele tipo de lesão escapava à compreensão da ciência. Para cobrir suas chagas Padre Pio usava luvas sem dedos, lavadas por ele mesmo dentro da cela. Diversas vezes por dia trocava os pensos da ferida que tinha ao lado do corpo”.
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