Polícia Federal cumpre mandatos contra suspeitos de fraude a licitações e desvio de recursos publicos
### Mandados são cumpridos em sete cidades mineiras, entre elas Januária e São Francisco. De novo
A semana começa agitada no mundo político norte-mineiro. Mais uma vez, naquilo que já virou rotina, ex-prefeitos da região são investigados por suspeita de formação de quadrilha acusada de fraudar licitações e desviar recursos púbicos. O alvo de operação da Polícia Federal em Minas Gerais, que teve início na madrugada desta segunda-feira (9), são prefeituras de Minas, algumas delas no Norte do Estado - Januária, São Francisco e São João da Ponte voltam a aparecer no noticiário, naquilo que já virou triste rotina quando o assunto é fraude e assalto aos cofres públicos. O delegado Marcelo Freitas, da Polícia Federal em Montes Claros, anuncia entrevista coletiva para daqui a pouco, em Belo Horizonte, quando vai detalhar o esquema.
A ação, que recebeu o nome de “Operação Esopo”, em referência ao famoso fabulista autor de o 'Lobo e o Cordeiro'. Segundo comunicado emitido pela Polícia Federal, a Oscip tinha expertise em supostamente fazer o bem atuava como 'verdadeiro lovo em pele de cordeiro' ao cobrir-se com o manto da eficiência para desviar recursos públicos. A operação conta também conta com a participação de integrantes do Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e Receita Federal do Brasil.
De acordo com informações do jornalista Fábio Oliva, o ex-prefeito de Januária Maurílio Arruda (2009/2012) está detido na sede do departamento da PF em Montes Claros. O curioso é que Arruda, que é advogado, atuou na recente operação em que o ex-prefeito de Janaúba José Benedito Nunes (2009/2012) foi detido durante a operação ’Violência Invisível’, há dois meses. Ainda não há detalhes sobre a participação do ex-prefeito Arruda no suposto esquema nem sua ligação com a entidade do terceiro setor - que ainda não teve o nome revelado.
Além das prisões, também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na Oscip, em empresas pertencentes ao esquema criminoso, nas sedes das prefeituras mineiras Araçuaí, Coração de Jesus, Januária, São Francisco, São João da Ponte, Taiobeiras e Três Corações, assim como em um instituto do governo de Minas Gerais, um ministério do governo rederal e a Fiemg.
O principal objetivo da operação é desarticular suposta organização criminosa, que desviava recursos públicos por meio de fraudes em processos licitatórios. Ao todo, são cumpridos 101 mandados judiciais, sendo 44 mandados de busca e apreensão, 20 de sequestro de valores, bens móveis e imóveis, 25 de prisão temporária e 12 de condução coercitiva.
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