Ainda de acordo com Gonçalo, a desinstitucionalização nasce de um processo que inicia com a preparação da equipe de saúde para retirar os pacientes dos hospitais e levá-los à residência terapêutica, por meio do Programa de Volta para Casa. “A implantação da residência terapêutica está em fase de organização em Alagoas e será de responsabilidade do município, que tem de estruturar uma equipe de profissionais cuidadores com interlocução com o Caps”, explicou
Caps – Alagoas avança na ampliação da rede assistencial por meio do crescimento dos Centros de Atenção Psicossocial, que atualmente possui 55 serviços habilitados em todo o Estado. Através de uma co-gestão (entre Estado e Município) será aberta uma Unidade de Acolhimento ao usuário de Saúde Mental em Maceió e ainda um Caps ad 3, que está em fase de qualificação.
Programação - O seminário contou com conferência sobre a reforma psiquiátrica no Brasil, ministrada pelo psiquiatra Paulo Amarante e também com uma mesa redonda sobre desinstitucionalização e a construção de uma política de direitos e cidadania, com a participação da reitora da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Rozangela Wyszomirska, Paulo Amarante, Berto Gonçalo, além de representantes do curso de enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), da Coordenação de Saúde Mental da Secretaria de Saúde Mental de Maceió e da Secretaria de Estado de Defesa Social.
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