Rudimar e Corby são condenados à prisão por fraudes em licitação na Prefeitura de Itacarambi
Caso o leitor vá até a janela e dê uma espada em volta, talvez não encontre muitos motivos para acreditar que o Brasil melhora um pouco do velho atavismo que o impedem de ocupar o lugar de destaques entre nações que a sua pujança faria supor. Nossas mazelas continuam aí, a corrupção que nos atrela ao chão das subpotências entre elas. Mas eis que surgem boas notícias nesse cenário pós-julgamento do chamado processo do mensalão – e o fato inédito de muita gente graúda, políticos ex-ministro e até banqueiros foram para na cadeia. Os ventos da moralidade parecem tomar direção e sopro também para o Norte de Minas, pedaço brasileiro de natureza tão inóspita, e desde sempre esquecido pelo Estado.
Se não, vejamos. A juíza Karen Castro dos Montes, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Januária, condenou à prisão o empresário, e até pouco tempo intocável, Marcos Vinícius Crispim, o Corby, e o ex-prefeito de Itacarambi Rudimar Barbosa (2009/2012). A decisão saiu no apagar das luzes de 2013, no dia 27 de dezembro, e sentencia Corby a 12 anos de detenção por fraude em licitação e desvio e apropriação de recursos públicos do município de Itacarambi, durante a gestão de Rudimar, também condenado no mesmo processo 9,5 anos de reclusão.
O empresário Marcos Vinicius ‘Corby’ Crispim foi detido pela Polícia Federal em 27 de maio do ano passado, durante a operação ‘Sertão Veredas’, que investigava fraudes em licitações em várias cidades do Norte de Minas, Bahia e Espírito Santo. O ex-prefeito Rudimar, inicialmente considerado foragido, foi detido três dias depois, após se apresentar à Delegacia da Policia Federal em Montes Claros.
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