A votação que livrou oito mensaleiros do crime de formação de quadrilha terá impacto direto em suas penas, inclusive no regime dos ex-dirigentes do PT Delúbio Soares, José Genoino e José Dirceu, já que agora eles só responderão por corrupção ativa.
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Genoino e Delúbio, este último inicialmente condenado em regime fechado, poderão partir para regime aberto até o final do ano. Dirceu, que recebeu a maior pena, poderá passar para o regime aberto em março de 2015, embora fatores como leitura de livros, frequência em cursos e liberação para trabalhar possam antecipar essa data ainda para 2014.
Hoje Genoino cumpre prisão domiciliar provisória, depois de ter alegado problemas de saúde. O STF ainda vai deliberar sobre o caso de forma permanente. Já Delúbio, que cumpre regime semi-aberto, havia sido liberado para dar expediente na Central Única dos Trabalhadores (CUT), onde passava o dia e podia até sair para almoçar, mas teve o benefício suspenso pela Justiça nesta quinta-feira, 27, após denúncias de "regalias" e privilégios concedidos a ele na penitenciária.
Os publicitários Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz e os ex-banqueiros Kátia Rabello e José Roberto Salgado também foram beneficiados pela decisão do tribunal de absolvê-los do crime de formação de quadrilha, mas eles continuam em regime fechado porque suas penas foram mais altas.
O Supremo ainda precisa concluir a votação dos últimos três recursos dos mensaleiros: embargos infringentes apresentados pelo ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP), o ex-assessor do PP João Cláudio Genu e o ex-sócio da corretora Bônus-Banval, Breno Fischberg, que contestam a condenação por lavagem de dinheiro.
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