14 NOVEMBRO 2014
Reitor da Universidade Federal do Jequitinhonha é esperado para avaliar instalação de campus na cidade

Durante o encontro, Manoel Jorge vai propor ao reitor da UFVJM a oferta de cursos de bacharelado nas áreas de ciências exatas e humanas. A Prefeitura de Januária estuda doar terreno para a construção do futuro campus, como contrapartida local ao projeto, para quando, e se, a ideia prosperar. Se ficar comprovada a viabilidade da proposta, Manoel Jorge promete mover céus e terras nos meandros do petismo para convencer o Ministério da Educação a aprovar o ‘puxadinho’ da Universidade do Vale em seu município.
O petista quer repetir iniciativa já realizada no município de Unaí, que ganhou campus da Universidade do Vale. Uma das pré-condições do reitor para levar a proposta adiante é a não fragmentação de vários cursos na mesma unidade. A chamada interiorização do ensino superior seria incompatível com a manutenção de áreas diversas do conhecimento em um mesmo pólo é considerada complexa e inviável nos primeiros anos. Cursos como o de medicina ou cursos relacionados demandam tempo e grandes investimentos e estriam descartados caso a Universidade realmente se instale em Januária.
A UFVJM foi fundada em 1953, pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, como Faculdade de Odontologia, e elevada à condição de universidade durante o governo Lula. Januária conta, atualmente, com cinco instituições de ensino superior, uma delas a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), mas o diagnóstico é de que a oferta de vagas é insuficiente para a demanda que surgiu nos últimos anos.
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