O Encontro das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, realizado nesta segunda-feira (26), foi marcado por discursos contrários à Reforma da Previdência, além de problemas enfrentados pelas instituições de saúde do país. O setor aponta que o parágrafo 11-B da nova redação da PEC 287/16 impõe risco ao segmento. Por isso, as entidades pedem que haja uma alteração no texto para que sejam ressalvadas as imunidades e isenções previstas ao setor no parágrafo 7º, do artigo 195, da Constituição Federal. Também foram discutidos o subfinanciamento do SUS e a necessidade de alocação dos recursos do Pró-Santas Casas. Com o objetivo de fortalecer a posição das Santas Casas e hospitais filantrópicos, será realizado um movimento em Brasília, em 21 de março, quando as instituições vão entregar uma carta de reivindicações do setor ao presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, deputado federal Antonio Brito. Ainda no evento, o provedor da Santa Casa de São Paulo, Antônio Penteado, apresentou as medidas que foram tomadas pela entidade para evitar o fechamento da entidade, que é a maior Santa Casa da América Latina. Ainda assim, a Santa Casa mantém um déficit mensal de R$ 10 milhões. Estiveram presentes no encontro os secretários de Saúde do Estado e do Município, Fábio Vilas-Boas e José Antonio Rodrigues, respectivamente; o deputado federal Antonio Brito; a deputada estadual Fabíola Mansur; o vereador Edvaldo Brito; o presidente da Confederação Nacional das Santas Casas, Edson Rogatti; o presidente da Federação das Santas Casas da Bahia, Maurício Dias; e gestores de Santas Casas de todo o país.
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