Foto: Michelly Oda/G1 Grande Minas
Segue a repercussão da reação violenta e desnecessária que fazendeiros teriam levado adiante contra a invasão que trabalhadores sem-terra e quilombolas fizeram no último sábado (18) à sede da Fazenda Morro Torto, ou Fazenda Torta (foto), em Verdelândia, no extremo Norte de Minas. A refrega no sertão do norte-mineiro deixou 11 feridos, dois deles baleados, em assalto feito por homens encapuzados na tarde do último domingo. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, os agressores chegaram ao local em picapes Toyota Hillux e uma Mitsubishi L200. Até agora ninguém foi preso.
Em nota divulgada na tarde da terça-feira (21), o escritório regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Minas Gerais repudiou a violência contra os quilombolas e sem-terra. A autarquia diz que “não autorizou ou estimulou a ocupação de área da fazenda Morro Preto”. O imóvel possui 12 mil hectares e parte dessa área, de 1,8 mil hectares, será objeto de ação de desapropriação a ser ajuizada dentro de 15 dias. Segundo o Incra, outras três fazendas serão reivindicadas na justiça em conjunto à Morro Preto.
O Incra contesta a informação divulgada na imprensa de o ataque ocorrido na Fazenda Morro Preto tenha envolvido pessoas da comunidade quilombola Brejo dos Crioulos, localizada na intersecção dos municípios de Varzelândia, Verdelândia e São João da Ponte. Os invasores da Fazenda Torta seriam originários das comunidades Boa-Vistinha e Limeira, que, apesar de terem certificação da Fundação Palmares para efeito de reivindicação de terras que supostamente teriam sediado antigos quilombos, ainda não têm processo de regularização em tramitação no Incra mineiro.
O Incra contesta a informação divulgada na imprensa de o ataque ocorrido na Fazenda Morro Preto tenha envolvido pessoas da comunidade quilombola Brejo dos Crioulos, localizada na intersecção dos municípios de Varzelândia, Verdelândia e São João da Ponte. Os invasores da Fazenda Torta seriam originários das comunidades Boa-Vistinha e Limeira, que, apesar de terem certificação da Fundação Palmares para efeito de reivindicação de terras que supostamente teriam sediado antigos quilombos, ainda não têm processo de regularização em tramitação no Incra mineiro.
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