sexta-feira, 2 de outubro de 2015

JANAÚBA MG. - ENQUANTO A SEGURANÇA ERA DISCUTIDA NA CÂMARA DE JANAÚBA TRÊS PESSOAS ERAM BALEADAS EM NOVA PORTEIRINHA


Enquanto lideranças políticas, empresários, setores de segurança, jurídica e a sociedade civil participavam de uma audiência na Câmara Municipal de Janaúba para tratar da segurança pública, a poucos quilômetros de distância a realidade batia a porta mais uma vez.
Dois homens em uma motocicleta naquele exato momento abriam fogo contra pessoas que se encontravam em uma lanchonete na cidade vizinha, Nova Porteirinha. A motivação do crime? Ninguém sabe dizer. As informações sobre os suspeitos; também não se tem conhecimento. Prisão dos autores. Mais uma vez sem êxito. Antes disso, nas redes sociais, explodiam informações de outros tiros próximos a Avenida Beira Rio, informação essa não confirmada pela polícia. Isso demonstra o grau de pressão e de instabilidade que a população das duas cidades está vivendo com o aumento da criminalidade e a falta de resolução dos problemas.
Voltando a Câmara de Janaúba, o que se pode ver foi uma série de cobranças de um lado, uma série de idéias e justificativas de outra. Os vereadores Felipe Franklim, Adaurí Cordeiro e Armando Peninha autores do pedido da reunião cobraram providências. O vereador Isaildom Mendes foi mais taxativo até em perguntar a Juíza se ela não protegia demais o bandido, chegando ao ponto de dizer que se ouve na rua que eles a chamam de “Mama”.
Por sua vez, a promotora Vanessa Diniz apontou três medidas essenciais para resolver o problema. Construção do Centro de Ressocialização, Construção de um Presídio em Boas Condições e Investimento na Criança e no adolescente. A Juíza Solange Procópio, ao responder os vereadores citou que não poderia deixar de cumprir a lei. E que não poderia fazer um compromisso que não poderia cumprir. Citou que a saída é a construção de uma APAC.
O prefeito em exercício, disse que o terreno já existe, mas, que o governo do Estado não fez a parte dele. Resumindo, não se sabe o que será feito, como será feito e por quem será feito. Enquanto isso o povo que gosta de viver na propaganda política continuará refém do medo.

(Ivo Júnior)

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