Preso preventivamente no último dia 26, o ex-prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado (PT), ainda não conseguiu ver o seu pedido de soltura aprecido por um juiz do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Desde que o pedido foi protocolado no dia 27, três magistrados já se declararam impedidos de realizar o julgamento do processo. Machado foi preso temporariamente na sexta fase da operação Adsumus, mas foi solto no dia seguinte. Posteriormente, o juiz de direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Santo Amaro determinou a prisão preventiva do petista. Ele acusado de integrar um esquema de desvio de recursos na sua gestão entre 2012 e 2016. Inicialmente, o juiz plantonista do TJ-BA Álvaro Marques de Freitas Filho se declarou impedido porque quem atuou na fase inivial da investigação foi uma magistrada que é sua ex-cônjuge, com quem possui uma filha.
Em seguida, o processo foi remetido para o juiz substituto Marcos Adriano Silva Ledo, que citou o Código de Processo Penal ao afirmar que, por ter atuado como juiz de primeiro grau de jurisdição, não poderia deliberar sobre o caso. Assim, o habeas corpus chegou até as mãos da juíza substituta Maria do Socorro Santa Rosa. A magistrada, por sua vez, argumentou que seu cônjuge atuou em processo relativo ao caso da Adsumus na condição de advogado. Nesta sexta-feira (29), o habeas corpus chegou à mesa da juíza substituta Adriana Sales Braga, que ainda não se manifestou.
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