Foto: Simões Filho Online
A manicure e dona de casa Ana Melia Bispo dos Santos, conhecida como “Mel”, de 36 anos, morreu após ser espancada pelo marido, no município de Simões Filho, localizado na Região Metropolitana de Salvador (RMS). De acordo com a família, a motivação do crime seria uma crise de ciúmes. A agressão que resultou na morte da vítima ocorreu no dia 20 de maio. A mulher chegou a ser socorrida e encaminhada para uma unidade de saúde – o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos e morreu neste sábado (26/5), seis dias depois do crime. Ela teve traumatismo craniano, coágulos no cérebro e estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a família da vítima, o principal suspeito, o encanador Ivan Santos de Jesus, de 32 anos, era casado com Ana Melia há nove anos. Ivan iria responder somente por agressão e violência doméstica, mas, após a morte da vítima, ele foi denunciado por feminicídio. Ana deixa três filhos, um menino e duas meninas, uma delas é filha do casal.
O CRIME
Segundo relatos da aposentada Maria Conceição Dias, de 60 anos, mãe de Ana Mélia, o crime aconteceu na madrugada do dia 20 de maio, um domingo. “Ela e ele foram para um aniversário com um colega que ele colocou dentro de casa para dormir, depois passaram em um bar e chegaram em casa as cinco horas da manhã, os três bêbados, isso é o que me contaram. Eles namoraram e ela ainda levantou para ir ao banheiro. No que ela levantou para ir ao banheiro, bebendo, não sabia o que estava fazendo, acabou caindo na cama do primo dele que estava deitado. Aí ele (o marido) disse que pegou ela com outro, essa é a desculpa dele”, explicou a mãe da vítima. Durante a briga, Ana acabou sendo agredida com vários socos e pontapés pelo companheiro. “Ele espancou minha filha dentro de casa, depois ele saiu e ela foi atrás dele. Ele a agrediu em um beco e cinco homens não conseguiram segura-lo, ele pisou na cabeça de minha filha e ainda saiu ameaçando a família”, conta dona Maria. Ainda segundo Maria, o corpo da filha não tinha perfurações, mas diversos hematomas foram causados pelas pancadas e eram visíveis. “Eu perguntei a ele, o que é isso rapaz? Ele respondeu: — Eu pisei na cabeça dela pra matar mesmo. E realmente ele só não matou na hora porque o vizinho segurou ele por trás”, relata. Ana Melia morava na comunidade de Ilha de São João/Aratu. O corpo da vítima foi velado neste sábado (26/5), em Simões Filho, e enterrado, neste domingo (27/5), no cemitério São Miguel de Cotegipe. (Aratu Online)
Segundo relatos da aposentada Maria Conceição Dias, de 60 anos, mãe de Ana Mélia, o crime aconteceu na madrugada do dia 20 de maio, um domingo. “Ela e ele foram para um aniversário com um colega que ele colocou dentro de casa para dormir, depois passaram em um bar e chegaram em casa as cinco horas da manhã, os três bêbados, isso é o que me contaram. Eles namoraram e ela ainda levantou para ir ao banheiro. No que ela levantou para ir ao banheiro, bebendo, não sabia o que estava fazendo, acabou caindo na cama do primo dele que estava deitado. Aí ele (o marido) disse que pegou ela com outro, essa é a desculpa dele”, explicou a mãe da vítima. Durante a briga, Ana acabou sendo agredida com vários socos e pontapés pelo companheiro. “Ele espancou minha filha dentro de casa, depois ele saiu e ela foi atrás dele. Ele a agrediu em um beco e cinco homens não conseguiram segura-lo, ele pisou na cabeça de minha filha e ainda saiu ameaçando a família”, conta dona Maria. Ainda segundo Maria, o corpo da filha não tinha perfurações, mas diversos hematomas foram causados pelas pancadas e eram visíveis. “Eu perguntei a ele, o que é isso rapaz? Ele respondeu: — Eu pisei na cabeça dela pra matar mesmo. E realmente ele só não matou na hora porque o vizinho segurou ele por trás”, relata. Ana Melia morava na comunidade de Ilha de São João/Aratu. O corpo da vítima foi velado neste sábado (26/5), em Simões Filho, e enterrado, neste domingo (27/5), no cemitério São Miguel de Cotegipe. (Aratu Online)
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