sábado, 2 de dezembro de 2017

'Por pouco a gente não morreu', diz ambulante que estava perto de imóvel que desabou em Salvador


02/12/2017 10:26 
'Por pouco a gente não morreu', diz ambulante que estava perto de imóvel que desabou em Salvador
"Foi um puxando o outro. Minha prima, grávida, estava sentada. Por pouco a gente não morreu", diz a comerciante Patrícia Sapucaia, que vende frutas e verduras em uma barraca que fica em frente ao imóvel que desabou na Rua do Cabeça, no bairro Dois de Julho, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (1º). No local, há 30 anos funcionava um armarinho. O dono do estabelecimento retirou do imóvel cerca de 20 pessoas, entre trabalhadores e clientes, ao perceber que a estrutura iria cair. O homem não quis dar entrevista, mas conforme os funcionários do armarinho, ao notar o surgimento de rachaduras e queda de alguns pedaços de reboco das paredes, ele resolveu encerrar o expediente. Após todos deixarem o prédio, só deu tempo do homem fechar as portas do armarinho e a estrutura desabou. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Salvador (Codesal) estiveram no local. O engenheiro do órgão municipal, Antônio Figueredo, informou que o dono do imóvel tomou a decisão certa ao retirar as pessoas do local. "Ele salvou todas as vidas. Se não, a gente estaria em uma situação muito mais crítica", disse.A vendadora ambulante Guiomar Guimarães disse que ainda deu tempo de algumas pessoas avisarem do desabamento. "'Vai desabar, vai cair'. Até que, do nada, desabou e foi aquela correria", contou. O engenheiro da Codesal ainda disse que uma obra em andamento ao lado do casarão pode ter contribuído para a queda da estrutura do armarinho. "Tem vários indícios. A escavação é uma possibilidade, a sobrecarga dentro do prédio, algumas fissuras, rachaduras existentes no próprio prédio em si, também são uma possibilidade", disse Antônio Figueredo, da Codesal.Com a queda da maior parde do casarão, o que restou dele foi demolido pela Defesa Civil. As causas do incidente serão determinadas após perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT). A passagem de pedestres próximo ao local onde o incidente aconteceu foi interditada e a área isolada pela Codesal até que a demolição seja concluída. (G1)

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