Na foto, o avanço do barranco do rio na direção do belo prédio do Fórum João Urtiga
A bela sede do Fórum João da Cunha Urtiga, em Manga, completa 30 anos de existência neste ano, mas está ameaçada pela lenta e contínua ameaça vinda da erosão do barranco do Rio São Francisco. O prédio foi inaugurado em 1983, durante o mandato do então governador Francelino Pereira, mas a escolha do local para sua construção foi tomada uns três anos antes, pelo ex-prefeito Silvino Pereira Gonçalves.
De estilo que lembra o neoclássico, o prédio do fórum chama a atenção pelo visual dos tijolos aparentes e seus imensos janelões. A obra virou uma espécie de cartão-postal da cidade, mas foi alvo de críticas à época da sua construção porque trouxe forte contraste de modernidade ao casario colonial que marca as cidades ribeirinhas do Velho Chico. Fincado no alto do barranco do Velho Chico, a construção também virou obstáculo para a instalação de uma avenida beira-rio na orla de Manga. No meio do caminho tem um fórum.
Além disso, os mais puristas avaliam que o Fórum poderia ter sido erguido em qualquer lugar da cidade, porque a clientela da justiça vai onde ela estiver. Outro motivo para reclamações deve-se ao fato de que a construção encobriu a parte da visão panorâmica que a orla oferece em Manga. Polêmicas à parte, a sede do Tribunal de Justiça tem o mérito de proporcionar aos seus usuários uma bela paisagem e, quiçá, permitir aos magistrados a ambiência ideal para julgar com equilíbrio as causas que chegam à sua mesa de trabalho. O lento vagar das águas do Velho Chico remete à nossa condição de transitoriedade nas sendas da vida. Duradouro mesmo, só o passar do rio no seu inexorável destino rumo ao mar.
Além disso, os mais puristas avaliam que o Fórum poderia ter sido erguido em qualquer lugar da cidade, porque a clientela da justiça vai onde ela estiver. Outro motivo para reclamações deve-se ao fato de que a construção encobriu a parte da visão panorâmica que a orla oferece em Manga. Polêmicas à parte, a sede do Tribunal de Justiça tem o mérito de proporcionar aos seus usuários uma bela paisagem e, quiçá, permitir aos magistrados a ambiência ideal para julgar com equilíbrio as causas que chegam à sua mesa de trabalho. O lento vagar das águas do Velho Chico remete à nossa condição de transitoriedade nas sendas da vida. Duradouro mesmo, só o passar do rio no seu inexorável destino rumo ao mar.
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