Clero de Montes Claros está unido a Dom José Alberto Moura
A decisão do prefeito Ruy Muniz de reter recursos do Governo Federal, destinados a hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde, tem causado transtornos sobretudo à população carente, maior beneficiária do SUS. É o que pensam padres e diáconos da Arquidiocese de Montes Claros que resolveram assumir posição diante do agravamento do quadro e da iniciativa dos próprios hospitais, Santa Casa e Aroldo Tourinho, de tornar pública a situação, por meio inclusive da imprensa. E miram especialmente as acusações de que, segundo entendem, é vítima Dom José Alberto Moura. Na companhia de Heli Penido, atual provedor da Santa Casa, o Arcebispo Metropolitano não tem medido esforços para defender a instituição de 142 anos de história e que foi acolhida canonicamente pela Igreja Católica em 1878. "Repudiamos toda e qualquer acusação desrespeitosa e insinuações levianas, malévolas advindas do chefe da administração pública municipal em relação à seriedade e idoneidade do Senhor Arcebispo e das instituições hospitalares", alerta o Clero em nota que começou a ser lida durante as missas, em Montes Claros e no interior.
Eles mostram-se "preocupados com a situação calamitosa da saúde pública em nosso município, atingindo as regiões circunvizinhas" e reafirmam "compromisso com o bem de nosso povo, com a Santa Casa e demais instituições que aqui se dedicam à saúde pública". Manifestam solidariedade e declaram, na condição de Igreja de Deus, "nossa comunhão com o Senhor Arcebispo Dom José Alberto Moura, pastor desta Igreja Arquidiocesana de Montes Claros e com as Instituições que tem assistido e promovido a saúde pública da população norte mineira".
Eles mostram-se "preocupados com a situação calamitosa da saúde pública em nosso município, atingindo as regiões circunvizinhas" e reafirmam "compromisso com o bem de nosso povo, com a Santa Casa e demais instituições que aqui se dedicam à saúde pública". Manifestam solidariedade e declaram, na condição de Igreja de Deus, "nossa comunhão com o Senhor Arcebispo Dom José Alberto Moura, pastor desta Igreja Arquidiocesana de Montes Claros e com as Instituições que tem assistido e promovido a saúde pública da população norte mineira".
CARTA - Ainda no mês de setembro, Dom José Alberto Moura divulgou carta, também lida nas missas, que enfatizava os 142 anos de existência da Santa Casa como um tempo a "serviço dos enfermos". Ao mesmo tempo, aproveitou a oportunidade para lamentar que instituição de tal envergadura não obtenha, "por parte de quem deveria (...) colocar-se parceiro na sua missão ao mesmo tempo cristã e cidadã", o devido respeito. O líder religioso fala de "agressões públicas", gratuitas, de que o hospital, médicos e funcionários que ali trabalham passaram a sofrer "silenciosamente".
Dom José Alberto destacou que a Santa Casa - "esse alicerce de amor [que] perdura [justamente] porque não se assenta em leis dos homens, senão as obedece, mas na solidariedade e fraternidade que nos faz imitadores de Cristo" - precisa hoje do apoio de todos os que se sentirem parte da história local e regional. "Em favor do bem, sinto-me forçado a conclamar a Sociedade, neste momento, a emprestar sua voz em defesa do mais antigo, respeitável e útil empreendimento social do Norte de Minas. A Santa Casa não pode sucumbir a intransigências. O voto que abre portas ao poder é instrumento da democracia. Jamais serve para legitimar comportamentos tirânicos. Cabe à Sociedade, a qualquer tempo, de forma ordeira e firme, intervir na presença de clamorosos abusos", pontua.
Dom José Alberto recordou o valor da Santa Casa no setor saúde, amparado em constante reconhecimento oficial. Citou a Confederação das Misericórdias do Brasil, que a colocou no seleto rol dos 30 melhores hospitais filantrópicos, selecionados entre dois mil filiados. "É um dos hospitais de Minas que mais atende" ao Serviço Único de Saúde. "De seus leitos, 80% são dedicados exclusivamente ao SUS e, com apoio do Governo do Estado, diligencia um crescimento de curto prazo de 329 para 400 leitos". Sublinha que, "há três anos, ultrapassou um milhão de procedimentos/ano". Possui "taxa de ocupação de leitos "sempre superior a 100%". Trata-se da "maior referência de alta complexidade para a demanda de 86 municípios que compõem a Rede Regional de Urgência e Emergência do Norte de Mina", revela para sinalizar que "seu pronto-socorro luta por manter oito especialistas de corpo presente e seis alcançáveis, o que a coloca no mais alto padrão de serviços de urgência e emergência na qualificação do Ministério da Saúde". Pontuou, por fim, que "há quatro anos empreende esforços no sentido da edificação do Hospital do Trauma, já aprovado pelo governador, que irá colocar Montes Claros como referência nacional de redes de atenção a urgências".
Diante disso tudo, concluiu, "mais que respeito à história quase sesquicentenária da instituição, a defesa da Santa Casa pela sociedade é a defesa presente da segurança de todas as famílias que moram neste solo norte-mineiro". É o apelo do hospital que, "nesses 142 anos, (...) silenciosamente sempre socorre a todos indistintamente, pede a sua reflexão e a sua efetiva ajuda", finalizou.
Dom José Alberto destacou que a Santa Casa - "esse alicerce de amor [que] perdura [justamente] porque não se assenta em leis dos homens, senão as obedece, mas na solidariedade e fraternidade que nos faz imitadores de Cristo" - precisa hoje do apoio de todos os que se sentirem parte da história local e regional. "Em favor do bem, sinto-me forçado a conclamar a Sociedade, neste momento, a emprestar sua voz em defesa do mais antigo, respeitável e útil empreendimento social do Norte de Minas. A Santa Casa não pode sucumbir a intransigências. O voto que abre portas ao poder é instrumento da democracia. Jamais serve para legitimar comportamentos tirânicos. Cabe à Sociedade, a qualquer tempo, de forma ordeira e firme, intervir na presença de clamorosos abusos", pontua.
Dom José Alberto recordou o valor da Santa Casa no setor saúde, amparado em constante reconhecimento oficial. Citou a Confederação das Misericórdias do Brasil, que a colocou no seleto rol dos 30 melhores hospitais filantrópicos, selecionados entre dois mil filiados. "É um dos hospitais de Minas que mais atende" ao Serviço Único de Saúde. "De seus leitos, 80% são dedicados exclusivamente ao SUS e, com apoio do Governo do Estado, diligencia um crescimento de curto prazo de 329 para 400 leitos". Sublinha que, "há três anos, ultrapassou um milhão de procedimentos/ano". Possui "taxa de ocupação de leitos "sempre superior a 100%". Trata-se da "maior referência de alta complexidade para a demanda de 86 municípios que compõem a Rede Regional de Urgência e Emergência do Norte de Mina", revela para sinalizar que "seu pronto-socorro luta por manter oito especialistas de corpo presente e seis alcançáveis, o que a coloca no mais alto padrão de serviços de urgência e emergência na qualificação do Ministério da Saúde". Pontuou, por fim, que "há quatro anos empreende esforços no sentido da edificação do Hospital do Trauma, já aprovado pelo governador, que irá colocar Montes Claros como referência nacional de redes de atenção a urgências".
Diante disso tudo, concluiu, "mais que respeito à história quase sesquicentenária da instituição, a defesa da Santa Casa pela sociedade é a defesa presente da segurança de todas as famílias que moram neste solo norte-mineiro". É o apelo do hospital que, "nesses 142 anos, (...) silenciosamente sempre socorre a todos indistintamente, pede a sua reflexão e a sua efetiva ajuda", finalizou.
ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS
Rua Januária, 371 – Centro – 39400-077 – Montes Claros-MG
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MOÇÃO DO CLERO ARQUIDIOCESANO DE MONTES CLAROS PRÓ-SAÚDE E EM APOIO A DOM JOSÉ ALBERTO MOURA, CSS
“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Nós, Presbíteros e Diáconos da Arquidiocese de Montes Claros, abaixo assinados, preocupados com a situação calamitosa da saúde pública em nosso município, atingindo as regiões circunvizinhas e reafirmando nosso compromisso com o bem de nosso povo, com a Santa Casa e demais Instituições que aqui se dedicam a saúde pública, manifestamos nossa solidariedade e declaramos como Igreja de Deus, nossa comunhão com o Senhor Arcebispo Dom José Alberto Moura, pastor desta Igreja Arquidiocesana de Montes Claros e com as Instituições que tem assistido e promovido a saúde pública da população norte mineira. Repudiamos toda e qualquer acusação desrespeitosa e insinuações levianas, malévolas advindas do chefe da administração pública municipal em relação à seriedade e idoneidade do Senhor Arcebispo e das instituições hospitalares.
Sobre todo o povo de Deus invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e São Pio X e a bênção de Deus que é Justo e Santo.
CLERO ARQUIDIOCESANO, 06 DE NOVEMBRO DE 2013
Texto e fotos de Valéria Borborema
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