A prisão, na sexta-feira, de 10 dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, foi noticiado pelos principais jornais de diversos países, como o americano The New York Times e o espanhol El País, e a revista britânica The Economist, por exemplo, que classificou o episódio como o fim das “jabuticabas para os mensaleiros”.
Segundo a revista britânica The Economist, “não haverá mais jabuticabas jurídicas para os mensaleiros”, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou protelatórios os recursos da maioria dos réus que entraram com segundos embargos durante a sessão da última quarta-feira.
De acordo com o The New York Times, “problemas burocráticos” atrasaram o envio dos condenados no processo para a prisão, e, no Brasil, “é raro políticos brasileiros de alto-escalão condenados por crimes cumprirem pena na prisão”. Para o também americano Washington Post, as prisões dos condenados dispersam especulações de que os envolvidos no esquema encontrariam brechas jurídicas para fugir de suas penas.
A rede de TV britânica BBC classificou o mensalão como o “maior caso de corrupção” do Brasil e destacou o ato do ex-presidente do PT José Genoino que, ao se entregar à Polícia Federal ontem, ergueu seu punho e gritou “viva o PT”.
Para o espanhol El País, apesar das prisões “a polêmica do mensalão ainda não acabou” e mais surpresas são esperadas, já que o ex-ministro José Dirceu anunciou que “recorrerá a cortes internacionais para defender sua inocência”.
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