Preso durante operação em São Paulo, Venicio Barcellar, conhecido como “Fofão”, chefe de uma das maiores facções criminosas da Bahia, usava a família para lavar o dinheiro que ganhava com o tráfico de drogas. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança de Pública da Bahia (SSP-BA) durante coletiva à imprensa na manhã desta terça-feira (10). A apresentação do suspeito ocorreu logo após transferência dele de São Paulo para a capital baiana. Segundo a SSP-BA, Fofão usava a mãe, dois irmãos e um cunhado na lavagem de dinheiro. O órgão diz que os familiares comandavam uma empresa de produção de festas para operacionalizar o esquema. A SSP-BA afirma que, com a empresa, os parentes de Fofão conseguiam ocultar e distribuir o dinheiro sem chamar atenção. Os parentes do traficante chegaram a ser presos em uma operação na Bahia, mas acabaram sendo liberados após o entendimento da Justiça de que não apresentavam "risco ofensivo à sociedade". Eles respondem os processos em liberdade. Entre os anos de 2014 e 2017, a SSP-BA detalha que a quadrilha comandada pelo traficante movimentou R$ 3,4 milhões em atuação na Região Metropolitana de Salvador, mais especificamente nas cidades de Camaçari e Simões Filho. No momento da prisão em São Paulo, a policia diz que Fofão portava documentos falsos, uma pistola e um carro roubado. Além do tráfico de drogas, ele teria participação direta em homicídios e falsificação de documentos. A polícia o considera um criminoso de grande potencial ofensivo.
Prisão
Fofão foi preso na capital paulista no dia 4 de outubro e transferido para Salvador na manhã desta terça-feira. Ele chegou à sede da Coordenadoria de Operações Especiais da Polícia Civil da Bahia mancando, por conta de um ferimento provocado por um tiro de fuzil. A Polícia Civil diz que o traficante trocou tiros com militares antes da prisão. Momentos antes do confronto, também segundo a polícia, ele assaltava uma casa no Morumbi. Fofão deve ser encaminhado para o presídio de Serrinha, no interior da Bahia. A prisão dele é um desdobramento da Operação Balão Mágico, iniciada no mês de agosto, mas ele nega que tenha envolvimento com a criminalidade. De acordo com a polícia, Fofão faz parte da mesma quadrilha de Diego Ferreira Figueredo, o "Açúcar", que foi morto junto com um comparsa na saída do aeroporto de Salvador, na segunda-feira (9), durante abordagem policial. Por conta da prisão e da morte, um suposto toque de recolher foi disseminado no bairro do São Gonçalo do Retiro, em Salvador, e o policiamento precisou ser reforçado. A situação ocorreu porque os dois teriam relações com lideranças da criminalidade no bairro.O órgão aponta que utilizar nomes de terceiros em contas bancárias e comprar bens com dinheiro vivo e depois revendê-los eram outras formas utilizadas por Fofão para lavar o dinheiro conquistado através do tráfico de drogas e roubos a instituições financeiras, na Bahia. O delegado do Draco, Marcelo Calmon, destacou ainda que Fofão era responsável pela parte logística de distribuição de drogas, armas e dinheiro. Ele e Diego Ferreira Figueredo, o 'Açúcar', que morreu após reagir a abordagem, na tarde de ontem, na saída do Aeroporto Internacional de Salvador, eram os principais alvos da polícia.Fofão será indiciado por tráfico de drogas, lavagem de capitais, associação criminosa e falsidade ideológica.
Fofão foi preso na capital paulista no dia 4 de outubro e transferido para Salvador na manhã desta terça-feira. Ele chegou à sede da Coordenadoria de Operações Especiais da Polícia Civil da Bahia mancando, por conta de um ferimento provocado por um tiro de fuzil. A Polícia Civil diz que o traficante trocou tiros com militares antes da prisão. Momentos antes do confronto, também segundo a polícia, ele assaltava uma casa no Morumbi. Fofão deve ser encaminhado para o presídio de Serrinha, no interior da Bahia. A prisão dele é um desdobramento da Operação Balão Mágico, iniciada no mês de agosto, mas ele nega que tenha envolvimento com a criminalidade. De acordo com a polícia, Fofão faz parte da mesma quadrilha de Diego Ferreira Figueredo, o "Açúcar", que foi morto junto com um comparsa na saída do aeroporto de Salvador, na segunda-feira (9), durante abordagem policial. Por conta da prisão e da morte, um suposto toque de recolher foi disseminado no bairro do São Gonçalo do Retiro, em Salvador, e o policiamento precisou ser reforçado. A situação ocorreu porque os dois teriam relações com lideranças da criminalidade no bairro.O órgão aponta que utilizar nomes de terceiros em contas bancárias e comprar bens com dinheiro vivo e depois revendê-los eram outras formas utilizadas por Fofão para lavar o dinheiro conquistado através do tráfico de drogas e roubos a instituições financeiras, na Bahia. O delegado do Draco, Marcelo Calmon, destacou ainda que Fofão era responsável pela parte logística de distribuição de drogas, armas e dinheiro. Ele e Diego Ferreira Figueredo, o 'Açúcar', que morreu após reagir a abordagem, na tarde de ontem, na saída do Aeroporto Internacional de Salvador, eram os principais alvos da polícia.Fofão será indiciado por tráfico de drogas, lavagem de capitais, associação criminosa e falsidade ideológica.
Fuga
De acordo com a polícia, "Acúcar" e "Fofão" fugiram para São Paulo logo após a primeira etapa da Operação Balão Mágico. "Acúcar" decidiu voltar para Salvador após o comparsa ser preso na capital paulista, e havia acabado de desembarcar na capital baiana, na segunda-feira, quando foi interceptado pela polícia, no bambuzal localizado na saída do terminal aéreo.
Conforme a polícia, houve uma troca de tiros e Açúcar e um outro comparsa, que havia ido buscá-lo no aeroporto, foram baleados. A dupla chegou a ser socorrida e foi levada para o Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, na região metropolitana, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a polícia, "Acúcar" e "Fofão" fugiram para São Paulo logo após a primeira etapa da Operação Balão Mágico. "Acúcar" decidiu voltar para Salvador após o comparsa ser preso na capital paulista, e havia acabado de desembarcar na capital baiana, na segunda-feira, quando foi interceptado pela polícia, no bambuzal localizado na saída do terminal aéreo.
Conforme a polícia, houve uma troca de tiros e Açúcar e um outro comparsa, que havia ido buscá-lo no aeroporto, foram baleados. A dupla chegou a ser socorrida e foi levada para o Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, na região metropolitana, mas não resistiu aos ferimentos.
Toque de recolher
Por conta do clima tenso e de insegurança, três escolas municipais do bairro suspenderam as aulas nesta terça-feira, em São Gonçalo do Retiro. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, são elas: Escola Municipal de São Gonçalo, Escola Municipal Eugênia Ana e Escola Municipal Murilo Celestino. Aproximadamente mil alunos estão sem aulas. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, os ônibus deixaram de entrar no bairro e estão fazendo o final de linha no Saboeiro. Segundo a Polícia Militar, alguns comerciantes não abriram as portas de estabelecimentos comerciais. Helicópteros do Grupamento Aéreo da PM (Graer) fazem rondas no local. (G1)
Por conta do clima tenso e de insegurança, três escolas municipais do bairro suspenderam as aulas nesta terça-feira, em São Gonçalo do Retiro. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, são elas: Escola Municipal de São Gonçalo, Escola Municipal Eugênia Ana e Escola Municipal Murilo Celestino. Aproximadamente mil alunos estão sem aulas. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, os ônibus deixaram de entrar no bairro e estão fazendo o final de linha no Saboeiro. Segundo a Polícia Militar, alguns comerciantes não abriram as portas de estabelecimentos comerciais. Helicópteros do Grupamento Aéreo da PM (Graer) fazem rondas no local. (G1)
Polícia Postado por Rejane Santos - 10/10 17:01h

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